Seu universo íntimo, seu ponto de vista sobre o mundo e a forma como elaborou artisticamente desejos, inquietações e trivialidades, fizeram com que José Leonilson Bezerra Dias permanecesse muito além dos traços, palavras e cores de seus desenhos, pinturas e bordados.
Eles ganharam espaço no íntimo, nas artes, na produção intelectual e na pele de outras pessoas - falo das tatuagens que revelam a identificação de novas gerações com a obra do artista.
No dia 28 de maio, já se vão 31 anos sem Leonilson, um nome ao mesmo tempo aclamado por quem encontrou com sua produção, e ainda desconhecido por tanta gente.
Nesta edição do Rádio Debate, veiculada no dia 15 de maio de 2024, a gente discute os impactos e os significados da vida e da obra de Leonilson para a arte contemporânea brasileira.
Participam do programa:
> Lúcio Flávio Gondim, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFC com pesquisa sobre Leonilson. A pesquisa deu origem ao projeto “Leonilson Expandido”, uma curadoria virtual em torno da obra e de reverberações contemporâneas do artista;
> Aline Albuquerque, artista visual, professora e curadora da exposição “Leonilson: Montanhas protetoras e ao longe, vulcões, rios, furacões, mares, abismos e Das amizades”, em cartaz na Pinacoteca do Ceará;
> Efímia Meimaridou, artista visual, artesã e pesquisadora, formada em Pedagogia pela UFC. É uma das artistas das amizades de Leonilson que estão contempladas na exposição da Pinacoteca em homenagem ao artista.
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Roteiro e Produção: Raquel Dantas
Apresentação: Carolina Areal
Operação de Áudio: Leandro Stigliano