Max compartilha conosco que sua conexão com o agronegócio é desde sua infância, quando se mudou para uma propriedade rural em Osvaldo Cruz, no interior de São Paulo. Seus primeiros anos de estudo foram em uma escola situada dentro da fazenda, onde sua paixão pelo agro e pela natureza floresceu. Ao longo do tempo, ele desenvolveu também um amor pelo aquarismo.

Antes de ingressar no curso de Medicina Veterinária, Max cursou Engenharia Mecânica por dois anos na Unicamp. No entanto, em um dia de reflexão a caminho da universidade, questionou-se sobre seu futuro nessa área e percebeu que não conseguiria se ver trabalhando nesse campo. Decidiu, então, trancar o curso. No mesmo dia, pegou uma barraca e acampou próximo ao atual aeroporto de Viracopos, dedicando um mês para decidir entre Biologia, Veterinária e Agronomia. O resultado foi a decisão de prestar vestibular para Veterinária, optando pelo desafiador C100, um dos vestibulares mais difíceis da época.

Aprovado no vestibular em Botucatu em 1971, Max concluiu seu estágio final com o renomado professor Doutor Walter Maurício Correa. Ao longo de sua carreira, teve a oportunidade de colaborar com grandes nomes na área veterinária, mas sua verdadeira paixão sempre foi o aquarismo, envolvendo a criação de plantas de aquário e peixes.

Apesar de não contar com água em sua propriedade para desenvolver seu trabalho com aquarismo, Max desenvolveu um sistema adequado às suas necessidades. Ele compartilha que sua meta sempre foi viver no campo, produzindo seu próprio alimento, sem foco excessivo em acumular riquezas, mas sim em viver fazendo o que ama.