Uma ode a todas as vozes da rádio e um agradecimento a Inês Menezes. Samuel Úria reflete sobre vozes com expressividade maior que a sua, como Frank Muller, e sobre não se achar digno de ser “audiobookado”.

Inspirado no poema “Um adeus português”, de Alexandre O’Neill, Samuel Úria cria uma canção homónima sobre dois mundos distintos, entre a escultora erótica Claudel e as tábuas de pedra das leis de Moisés.

Samuel Úria pega em "Sendo Assim", de Sam the Kid e escolhe "Cursivo". A palavra é retirada de uma frase que já concentra música em si e que descreve o ato da escrita do rapper.

No mundo artistico é fácil cair num lugar de ego inflamado. Inspirado em São João Batista, Samuel Úria explica de onde vem esta ideia de precisar de diminuir.

Sérgio Godinho escreveu "Tudo no Amor" dos Clã e fecha a canção com uma palavra pouco comum e até pejorativa, será que esta palavra tem outro sentido? Samuel Úria acredita que sim.

Abraço é o tema central da canção "A Contenção". Samuel Úria explica-nos que um abraço de um amigo é lei e é uma lei dura...aplicada nos ternos termos legais.

A canção "Insatisfação" de Márcia fala sobre o paradoxo: insatisfação vs criatividade. Samuel Úria destaca a palavra rara fastídio e a audácia de Márcia.

Samuel Úria apresenta-nos um amigo. "Aeromoço" conta a história de Bruno Morgado, alguém que comporta tantas histórias dentro da sua própria e cujo gentílico passou a ser a mundanidade.

Samuel Úria fala da influência de Chico César e explica como ele cria palavras amplamente compreensíveis e como o Béradêro, a pessoa rural, é muitas vezes o grande criador do idioma.

Inspirada numa frase de Robert Frost, "Era de Ouro", de Samuel Úria, transforma o bucólico em protesto e mostra como valores preciosos se perdem, sufocados pelo medo e pela desesperança.