Neste episódio, abrimos com a parábola de Nasrudin. Ele entra na praça com duas lamparinas acesas: uma nas mãos, outra equilibrada na cabeça. Questionado, responde: “Uma é para ver onde piso, a outra para quando o chão desaparecer”. O povo riu, até que um vento apagou a luz superior. A praça mergulhou em sombra. “Vês? O apagar não é desgraça, é convite a descobrir que temos pés, não apenas olhos”. E assim caminhou, ensinando que perder a claridade pode ser também reencontrar o rumo.

Sejam bem-vindos ao podcast Fios do Firmamento, um espaço semanal, sempre às segundas-feiras, onde Astrologia Tradicional, Filosofia e Poesia se entrelaçam. Eu sou Patrick Mesquita, músico, professor e pesquisador da tradição há mais de dez anos. Aqui refletimos sobre o Tempo e a vida humana, com calma e rigor, para que cada episódio seja uma lamparina acesa na travessia.

A astrologia não é superstição nem atalho fácil, mas a arte de julgar o movimento do céu e as circunstâncias da vida. O mapa natal não se curva à pressa humana. Ele é poema vivo que pede leitura paciente.

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Até a próxima semana!

Patrick Mesquita.

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