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Carpentier realiza uma crítica devastadora aos ideais iluministas mostrando como liberdade, igualdade e fraternidade se transformam em instrumentos de nova dominação quando aplicados em contextos coloniais, onde a Revolução Francesa no Caribe cria formas sofisticadas de exploração sob retórica emancipatória. A obra revela a contradição fundamental entre universalismo jurídico e realidades específicas estruturadas pela escravidão, questionando como direitos humanos podem mascarar opressões particulares e como movimentos de independência podem reproduzir estruturas coloniais com novos discursos - uma reflexão essencial para compreender tensões contemporâneas entre direitos universais e justiças locais, especialmente relevante para um sistema jurídico brasileiro ainda marcado por heranças coloniais não superadas.
Carpentier realiza uma crítica devastadora aos ideais iluministas mostrando como liberdade, igualdade e fraternidade se transformam em instrumentos de nova dominação quando aplicados em contextos coloniais, onde a Revolução Francesa no Caribe cria formas sofisticadas de exploração sob retórica emancipatória. A obra revela a contradição fundamental entre universalismo jurídico e realidades específicas estruturadas pela escravidão, questionando como direitos humanos podem mascarar opressões particulares e como movimentos de independência podem reproduzir estruturas coloniais com novos discursos - uma reflexão essencial para compreender tensões contemporâneas entre direitos universais e justiças locais, especialmente relevante para um sistema jurídico brasileiro ainda marcado por heranças coloniais não superadas.