Paulo ensinou sobre o seu direito de receber o sustento financeiro da igreja. O sustento financeiro era direito seu e responsabilidade da igreja.
Embora seja princípio claro das Escrituras que o trabalhador é digno do seu salário, Paulo abriu mão desse direito, por um propósito mais elevado.
Dessa maneira, ele ilustra como se trabalha com a liberdade cristã. Receber salário da igreja era um direito seu, mas ele abriu mão desse direito.
Paulo apresenta dois argumentos em defesa da sua política sobre o sustento financeiro daqueles que trabalham na obra de Deus: o direito de receber sustento da igreja (9.1-14) e o direito de recusar esse mesmo sustento (9.15- 27).
Paulo defendeu o direito do obreiro de ser sustentado pela igreja e o direito de recusar o suporte financeiro. Primeiro ele construiu a base para dizer ser direito seu, legal e bíblico receber o salário da igreja. Depois, ele usou outro argumento, a liberdade e o direito que tem de abrir mão do seu sustento por uma causa maior.
Paulo evidencia cinco argumentos para provar seu direito de receber o sustento financeiro da igreja de Corinto: Seu apostolado (9.1-6), sua experiência (9.7), a lei do Antigo Testamento (9.8-12), a prática do Antigo Testamento (9.13) e o ensino de Jesus (9.14).
Em primeiro lugar, seu apostolado (9.1-6). O primeiro argumento que ele usou para defender o direito de receber o sustento financeiro foi o seu apostolado.
Em segundo lugar, a experiência humana (9.7). O segundo argumento que Paulo usa é o seguinte: “Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?”
Em terceiro lugar, a lei do Antigo Testamento (9.8-12). O terceiro argumento que Paulo usa para reafirmar o direito de receber sustento da igreja é a lei do Antigo Testamento.
Em quarto lugar, a prática do Antigo Testamento (9.13). Paulo cita outro exemplo para legitimar o seu direito de receber sustento da igreja. O argumento agora está fundamentado na prática do Antigo Testamento. “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?” (9.13).
Em quinto lugar, o ensino de Jesus (9.14). O último argumento que Paulo usa é provavelmente o mais forte, pois se trata de uma palavra do próprio Senhor Jesus: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho” (9.14).
Pastor Valter Machado IEQ/sede