A primeira delas é uma situação em que a sua empresa é vista como parte do problema. Não adianta tentar se justificar publicamente ou tentar dar explicações. O importante é a sua empresa se colocar como “parte da solução”. A segunda regra de ouro, ela está relacionada com a mentira. É totalmente proibido mentir durante o gerenciamento de uma crise! Por quê? Porque a sua empresa, ela vai perder credibilidade e você vai ter um aumento da crise. Você vai causar danos a sua imagem e possivelmente a sua reputação. “Mentir jamais”! O terceiro item ou terceira regra de ouro do gerenciamento de crise é a “transferência de culpa”. Em hipótese alguma, mesmo que a sua empresa esteja sendo acusada injustamente, não se deve de maneira nenhuma tentar transferir a culpa para aqueles que você acha que são os responsáveis pelo que aconteceu. É muito comum por exemplo, uma empresa, em uma coletiva de imprensa, dizer que foi um funcionário seu que causou o problema. Jamais faça uma coisa dessa! A quarta regra de ouro está ligada diretamente a questão do “envolvimento pessoal”. Lembre-se que uma crise corporativa é uma crise de um CNPJ, é uma crise de uma pessoa jurídica e você como funcionário jamais deve se envolver pessoalmente. Não é um tema prá pessoa física. É um tema de pessoa jurídica. A quinta regra de ouro do gerenciamento de crise é uma das mais importantes. É quando a empresa tem a tentação de chegar à frente aos seus stakeholders ou a mídia e garantir que aquilo “nunca mais vai ocorrer”. Vocês estão lembrados de “Mariana nunca mais”? Então, este é um exemplo de que tudo que está relacionado a sua atividade corporativa fazem parte do seu negócio e pode eventualmente acontecer novamente. Tem muita empresa aérea que um avião já caiu mais de uma vez, ou vários aviões já caíram. Ela não pode chegar a público e dizer: A partir de hoje nenhum avião da nossa empresa mais vai cair! A regra de ouro número seis, ela está ligada a uma situação, onde um evento é diminuído nas suas proporções pela empresa, e ela começa a dizer que aquilo não terá nenhum tipo de desdobramento ou que “não vai dar em nada”. Esse posicionamento é muito negativo para a imagem da sua corporação. A regra do número sete, ela está ligada a uma situação onde a empresa é responsável por um evento, tem desdobramentos negativos à definição de uma crise, e ela declara nos meios jornalísticos ou junto a seus públicos de interesse que ela está “legalmente coberta”. Isso não é muito positivo para a imagem da empresa. A regra de ouro número oito, ela está ligada a uma situação onde a empresa afirma categoricamente que, ela “atendeu todas as normas”, procedimentos e regras internas e legislativas, para poder criar um escudo de proteção. Isso também não é muito bem visto. A regra de ouro número nove, ela está ligada a uma situação onde a empresa, sem ter conhecimento nos desdobramentos possíveis, ela “tenta apaziguar ou diminuir a ansiedade, o pânico das áreas” ou das pessoas envolvidas, sem ter conhecimento de causa do que poderá acontecer. Isso é muito negativo porque poderá ter consequências muito nefastas. E finalmente, a regra de ouro número dez, ela fala do “negligenciamento de públicos”. Jamais, durante uma crise, negligencie seus públicos, principalmente o público interno e aquelas partes envolvidas: as partes prejudicadas e as partes interessadas numa crise. Eu espero que este conteúdo tenha sido de grande valia prá você e prá sua empresa e espero vocês no próximo vídeo.