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E chegamos ao episódio #20 da @apontepodcast continuando a conversa sobre consumerismo político, dessa vez procurando responder a pergunta: é realmente possível o consumo ético?
Com a participação da acadêmica, pesquisadora e professora Isleide Fontenelle, esse episódio colocou o foco em uma perspectiva crítica sobre o tema, com o olhar na produção do consumo e no papel das organizações no árduo trabalho de reverter ou mitigar o impacto de suas atuações no planeta e endereçar os problemas sociais e ambientais.
Qual seria o papel dos indivíduos na busca pelo consumo ético? E o papel das organizações? Onde estariam os vícios, e as virtudes? É possível conciliar "vícios privados e benefícios públicos" de Mandeville? A "mão invisível" de Adam Smith leva realmente a sociedade para um lugar melhor para todos? Projetos de responsabilidade social corporativa mantendo o "business as usual" podem reverter o cenário da sociedade e do planeta sem mudar o paradigma do consumo e da sociedade do excesso? Estaríamos caminhando para cenários distópicos como "O conto de Aya/The handmaid's Tale"de Margareth Atwood ou como no filme "Filhos da Esperança""Childeren of Men"de Alfonso Cuarón, de 2006?
Como continuar crescendo (empresas), consumindo (indivíduos), preservar o planeta e resolver as desigualdades sociais que são produzidas pelo próprio sistema? A Lógica de abundância e prosperidade vai continuar funcionando e a tecnologia será capaz de resolver todos os problemas?
Algumas discussões difíceis mas importantes para a busca concreta por soluções e caminhos que nos guiem para além dos discursos.
Esperamos que gostem!
referências bibliográficas:
Bradshaw, A., Campbell, N., & Dunne, S. (2013). The politics of consumption. ephemera, 13(2), 203.
De Mandeville, B. (1992). The fable of the bees. Jazzybee Verlag.
Fontenelle, I. A. (2010). O fetiche do eu autônomo: consumo responsável, excesso e redenção como mercadoria. Psicologia & sociedade, 22(2), 215-224.
Fontenelle, I. (2013). From politicisation to redemption through consumption: The environmental crisis and the generation of guilt in the responsible consumer as constructed by the business media. ephemera, 13(2), 339.
Fontenelle, I. A. (2017). Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. Editora FGV
Reich, R. B. (2008). Supercapitalismo. Elsevier Brasil.
Wright, C., & Nyberg, D. (2015). Climate change, capitalism, and corporations. Cambridge University Press.
By Benjamin Rosenthal & Adriana ArcuriE chegamos ao episódio #20 da @apontepodcast continuando a conversa sobre consumerismo político, dessa vez procurando responder a pergunta: é realmente possível o consumo ético?
Com a participação da acadêmica, pesquisadora e professora Isleide Fontenelle, esse episódio colocou o foco em uma perspectiva crítica sobre o tema, com o olhar na produção do consumo e no papel das organizações no árduo trabalho de reverter ou mitigar o impacto de suas atuações no planeta e endereçar os problemas sociais e ambientais.
Qual seria o papel dos indivíduos na busca pelo consumo ético? E o papel das organizações? Onde estariam os vícios, e as virtudes? É possível conciliar "vícios privados e benefícios públicos" de Mandeville? A "mão invisível" de Adam Smith leva realmente a sociedade para um lugar melhor para todos? Projetos de responsabilidade social corporativa mantendo o "business as usual" podem reverter o cenário da sociedade e do planeta sem mudar o paradigma do consumo e da sociedade do excesso? Estaríamos caminhando para cenários distópicos como "O conto de Aya/The handmaid's Tale"de Margareth Atwood ou como no filme "Filhos da Esperança""Childeren of Men"de Alfonso Cuarón, de 2006?
Como continuar crescendo (empresas), consumindo (indivíduos), preservar o planeta e resolver as desigualdades sociais que são produzidas pelo próprio sistema? A Lógica de abundância e prosperidade vai continuar funcionando e a tecnologia será capaz de resolver todos os problemas?
Algumas discussões difíceis mas importantes para a busca concreta por soluções e caminhos que nos guiem para além dos discursos.
Esperamos que gostem!
referências bibliográficas:
Bradshaw, A., Campbell, N., & Dunne, S. (2013). The politics of consumption. ephemera, 13(2), 203.
De Mandeville, B. (1992). The fable of the bees. Jazzybee Verlag.
Fontenelle, I. A. (2010). O fetiche do eu autônomo: consumo responsável, excesso e redenção como mercadoria. Psicologia & sociedade, 22(2), 215-224.
Fontenelle, I. (2013). From politicisation to redemption through consumption: The environmental crisis and the generation of guilt in the responsible consumer as constructed by the business media. ephemera, 13(2), 339.
Fontenelle, I. A. (2017). Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. Editora FGV
Reich, R. B. (2008). Supercapitalismo. Elsevier Brasil.
Wright, C., & Nyberg, D. (2015). Climate change, capitalism, and corporations. Cambridge University Press.