Neste texto, Pedro faz um alerta contra os falsos profetas no meio da congregação de Cristo. Como no passado, havia falsos mestres trazendo doutrinas mentirosas para contaminar o povo de Deus. Eles negavam a Cristo e sua mensagem.
Esses falsos mestres conseguiam seguidores para suas práticas pecaminosas e os contaminavam. O mau exemplo destes que se diziam cristãos colocaria em descrédito o caminho da verdade. Esses falsos mestres faziam tudo isso com objetivo de enriquecer sobre os seus seguidores. Eles eram gananciosos no meio do povo de Deus. Mas também o apóstolo Pedro descreve o destino deles. O juízo de Deus sobre eles não tardaria para destruí-los.
O texto segue falando sobre Noé chamado de pregador da justiça, pois viveu em retidão diante de Deus. Ele era luz em meio àquelas trevas. Com certeza pregou o arrependimento e o iminente juízo de Deus sobre a vida daqueles que viviam uma vida de prazeres do pecado, também de Sodoma e Gomorra são mais um exemplo do juízo de Deus. Eram cidades em que o povo vivia em perversidades imorais e sexuais.
Deus sabe e está no controle de todas as coisas. Ele conhece os Justos e piedosos e também sabe dos injustos e ímpios e para cada tem destinos diferentes.
Para os justos, o livramento diante das lutas e tentações aqui. Já para os ímpios que praticam as concupiscências deste mundo a condenação no juízo final.
Os falsos mestres andam na prática da carne. Eles são atrevidos, arrogantes e menosprezam as autoridades constituídas com a permissão de Deus.
Essas autoridades podem ser os anjos, os apóstolos ou pessoas em cargos de poder da época. Nem os anjos manifestam opinião sobre as autoridades constituídas pelo Senhor quando praticam atos que não agradam a Deus. O apóstolo Pedro faz menção ao texto de Judas 1:9. Quando o arcanjo Miguel em disputa pelo corpo de Moisés com satanás não lhes pronunciou juízo, mas somente disse: O senhor te repreenda.
Os falsos mestres são considerados animais irracionais, pois alteram a verdade da vida e do juízo, mostrando o puro desentendimento das verdades eternas. Por agirem como loucos e incrédulos serão destinados para destruição. Os próprios atos pecaminosos que os falsos mestres viviam já são a destruição.
Os olhos dos falsos mestres estavam cheios de desejos sexuais ilícitos, desejando as mulheres. E convenciam pessoas fracas da fé e duvidosas (até novos convertidos) na igreja de que o adultério era algo normal.
O apóstolo Pedro tinha uma preocupação em proteger o rebanho de Cristo daqueles que andam no erro.
Os falsos mestres prometiam liberdade, mas eles mesmos eram escravos do pecado. Como alguém preso a práticas imorais (v.14-18) e motivações de torpe ganância (v.3) poderia dar liberdade a alguém? Somente Cristo, sem pecado, pode nos dar verdadeira libertação.
O texto termina dizendo “Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.”
Para os judeus, cães e porcos são os animais mais desprezíveis. Pedro comparou os falsos mestres, com algo que conhece a verdade, mas despreza-a. O primeiro provérbio está em Provérbios 26:11 e o segundo é do conhecimento de Pedro e o destinatário desta carta.
Em Mateus 07:06, Jesus usou cães e porcos como imagem (relação) de uma pessoa que se afasta de Deus.
Que nós enquanto igreja do senhor possamos estar atentos aos falsos profetas e aos falsos ensinos que visam deturpar o evangelho de Cristo, que nossas mentes estejam no verdadeiro evangelho, e em fazer a vontade de Deus.
Um Abraço FERNANDA CASTRO