O que em você vem do seu pai? Às vésperas do Dia dos Pais, o 451 MHz apresenta uma conversa tocante entre o ensaísta José Henrique Bortoluci e a poeta Julia de Souza sobre o que carregamos de nossos pais e o poder da escrita para elaborar o luto depois que eles morrem. No episódio, os autores falam de seus livros O Que É Meu (Fósforo, 2023), de Bortoluci, e John (Âyiné, 2023), de Souza, que partem da experiência pessoal deles com a memória, a doença e a perda dos pais. Gravado durante A Feira do Livro 2024 e mediado por Paulo Roberto Pires, colunista da Quatro Cinco Um e editor da revista Serrote, o encontro trata também dos processos criativos dos convidados, que escreveram a partir de diários e entrevistas, e dos limites da exposição da intimidade e da dor.

Apoio confirmado: Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais 

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Neste episódio, a jornalista Milly Lacombe e a advogada Mayra Cotta conversam sobre caminhos para o feminismo enfrentar as desigualdades estruturais entre homens e mulheres, com o pano de fundo das relações de poder da sociedade capitalista. Autora de Feminismo Para Não Feministas (Planeta), Lacombe destaca que o feminismo é uma luta existencial, enquanto Cotta, autora do romance Um Ex-Amigo (Paralela), diz que essa luta precisa ser coletiva. Na conversa realizada durante A Feira do Livro 2025 e conduzida pela editora da Quatro Cinco Um Iara Biderman, as convidadas ainda falam sobre limitações e contradições da esquerda na defesa dos direitos das mulheres.

O episódio foi realizado com apoio do Ministério da Cultura e tem apresentação exclusiva da Petrobras.

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Qual é o papel da memória na reparação de séculos de escravidão? Neste episódio, a historiadora Luciana da Cruz Brito e a escritora Bianca Santana debatem a importância da memória negra e como lidar com violências históricas e questões sociais herdadas de quatro séculos de escravização no Brasil. O ponto de partida é o livro Reparação: Memória e Reconhecimento (Fósforo), organizado por Brito e do qual Santana é uma das autoras. A conversa aconteceu durante A Feira do Livro 2025, com mediação da editora Fernanda Sousa, e destaca o papel da literatura na valorização da memória coletiva negra.

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Neste episódio, a escritora Amara Moira descortina as origens de Neca: Romance em Bajubá (Companhia das Letras), primeiro romance brasileiro escrito inteiramente na língua cifrada das bichas e travestis. Em uma conversa bem-humorada com o colunista da Quatro Cinco Um Renan Quinalha, n'A Feira do Livro 2025, a autora lembra como aprendeu bajubá nas ruas, compartilha descobertas de sua pesquisa sobre o dialeto e conta como foi transformar essa linguagem de resistência LGBTQIA+ em um marco da nossa literatura.

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Como encarar a velhice nessa época em que vivemos cada vez mais? Neste episódio do 451 MHz, a historiadora Mary del Priore fala sobre seu novo livro, Uma História da Velhice no Brasil (Vestígio), e sobre como a forma que idosos foram tratados ao longo dos séculos mudou. Em conversa com a jornalista Tatiana Vasconcellos, da CBN, que aconteceu durante A Feira do Livro 2025, del Priore repassa como vemos o envelhecimento desde a colonização até hoje e discute o etarismo e os estereótipos que ainda acompanham os mais velhos.

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O que leva tantas mulheres a estarem no limite? Neste episódio, a escritora e psicanalista Elisama Santos fala sobre seu romance Ensaios de Despedida (Record), a pressão vivida por mulheres na rotina de trabalho doméstico e cuidados com a família e sobre a desigualdade de gênero que continuamente sobrecarrega mulheres. Na conversa com a jornalista Tatiana Vasconcellos, da CBN, realizada durante A Feira do Livro 2025, a autora conta como se deu a escrita do livro e critica os papéis sociais e afetivos impostos às mulheres ainda hoje.

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Como proteger meninas e meninos dos discursos de ódio na internet? Neste episódio, a advogada Luciana Temer, a professora Lola Aronovich e a escritora Juliana Borges debatem os perigos do ambiente digital para crianças e adolescentes. O ponto de partida é a série Adolescência, da Netflix, que retrata como um garoto de treze anos se envolve com comunidades virtuais misóginas sem conhecimento da família e de professores e acaba cometendo um terrível crime. A conversa aconteceu durante A Feira do Livro 2025 com mediação da jornalista Luka Franca e trata ainda da importância de regular as plataformas digitais e do papel ativo de pais e educadores.

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O que aprende quem convive com uma grande pensadora? Neste episódio, a escritora Cidinha da Silva fala do seu novo livro Só Bato em Cachorro Grande, do Meu Tamanho ou Maior (Rosa dos Tempos), que compila 81 lições de vida e formação política aprendidas com a filósofa Sueli Carneiro, figura essencial do feminismo e do movimento negro no Brasil. A conversa com a educadora Bel Santos Mayer aconteceu durante A Feira do Livro 2025, na véspera do aniversário de 75 anos de Carneiro. A convidada lembra dos seus quase quarenta anos de aprendizados e amizade com a filósofa e defende mais diálogo entre as novas gerações e intelectuais pioneiros na luta contra o racismo e pelos direitos humanos.

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Quem tem culpa na devastação da Faixa de Gaza? Para a escritora e jornalista portuguesa Alexandra Lucas Coelho, convidada deste episódio, os países europeus, a imprensa e outros em silêncio são cúmplices do genocídio de palestinos por Israel, que ela denuncia em Gaza Está em Toda Parte (Bazar do Tempo, 2025). Na conversa com o poeta e crítico literário Eduardo Sterzi, realizada em 16 de junho durante A Feira do Livro 2025 e aberta pelo filósofo húngaro-brasileiro Peter Pál Pelbart com a leitura de uma carta à comunidade judaica, a autora conta as origens da sua coletânea de reportagens, artigos e fotografias e faz duras críticas à postura da Europa e da grande mídia no conflito.

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Como escapar da mesmice no prato? Neste episódio, a nutricionista e pensadora da comida Neide Rigo, autora do livro Comida Comum (Ubu), fala sobre biodiversidade na mesa e formas de ampliar nosso horizonte gastronômico. Na conversa com a jornalista Isabelle Moreira Lima, da revista Gama, realizada durante A Feira do Livro 2025, Rigo conta como traz para a cozinha os sabores das PANC (plantas alimentícias não convencionais), compartilha estratégias de cultivo comunitário e ainda destaca a relação entre comida e cultura.

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