
Sign up to save your podcasts
Or


Desde a década de 1930, quando o ensaio sociológico ganhou força no país com a publicação de livros como Casa Grande e Senzala e Raízes do Brasil, consolidou-se a ideia de que as Ciências Sociais brasileiras eram feitas por “brasileiros” e sobre o “Brasil”. No entanto, tal interpretação desconsidera a predominância de pesquisadores brancos de classe média e, em sua maioria, oriundos do Sudeste na produção científica nacional. Assim, Luena Nascimento Nunes Pereira, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, fala sobre seu artigo “Alteridade e raça entre África e Brasil: branquidade e descentramentos nas ciências sociais brasileiras” (2020), publicado na Revista de Antropologia. A antropóloga reflete sobre o perfil dos cientistas sociais a partir de sua experiência de campo em Angola e em diálogo com a crítica decolonial e com os estudos teórico-metodológicos de Mariza Peirano. Neste episódio, contamos ainda com comentários de Osmundo Pinho, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e leituras de trechos dos artigos de Pereira e Peirano na voz de Lucas Lippi.
CRÉDITOS:
Roteiro, edição e produção de Tainá Scartezini.
Leituras de Lucas Lippi.
Para este episódio, entrevistamos Luena Nascimento Nunes Pereira, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Osmundo Pinho, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Artigo de Luena Nascimento Nunes Pereira, “Alteridade e raça entre África e Brasil: branquidade e descentramentos nas ciências sociais brasileiras”: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/170727
Currículo Lattes de Luena Nascimento Nunes Pereira: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795949Y0&tokenCaptchar=03AGdBq25AXu_6lKwRIT9BZjBdC4Q-JsoBXbC6WUQHytiQt1jIby3xMUe_Gv5vZFQ-FXzNRmeA6oHVKSyy34_aghGwRv9E04IG7WRdpzddFX00-z28EjXaKv0GjeKxDIMQb_ScxUBlPItok7h34MDBsq4NCly4sT8CvOaco8eLnPYLLdSjF6pa5AWPKQ0jXhPXxjymZokHu93_OvCgLKLgd5LdHuM9nudO1oNPvEq-vy3s1pttz10h0TrAkQZWv3Iwy59N2IFn6knhCyDygYm9GxUj5BPKqImY-IZlYMAKct97heUWQpeSE8A1MhTCT6RJP72iJD25foDUJgTVSXPnKs-gQcHw-O03tX3PNoSsbzlGf7rBpjfPOaL-FWHANI-_tlZIQYQlHSasVpQ5NrYEbK3EgKI7m6x2IhMf_mcW6MZwm9g4joJ_JxjF0oBJ6vr-p4PtglGpJYdrh2uPI30GxIJD07dCyLH5e3z4FMELec5cpznGtUX52AR3E7Pm6zKu_EDyr7ChHxEc21qPNu6razJi3R03MNIDYg
Currículo Lattes de Osmundo Pinho: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728861A3&tokenCaptchar=03AGdBq24pMS1B4Wjwx4FL3I-0ZMCIPowVEROtbxU4dp2oTYL3_mhJbalE1sFk2cC596Z9eHg_5iZYWDaa25mVhK7f1lKj779hQTKXuHhcVzP1kthjoe-CvQWJ1FwXM5XDNL7E9aPvqg7Q7nDTL019OmZ38AC4Kp0X4alKXADNW2hnNLkGWY8pmyr_0l_SyA7mTLIBxjqdJyPp_WA0_cLT2nXAiKdejrozig_zlkPCTwY0QPNXuG9IbyUMPcB2tidvKa-3atgil5kzfpcAOjVRKeXMvqgCSuLr0xlMuShzJebjgIQFkuB70qRnmQZGZnFWiQPTLKZdAGg_i2-EHmR01UZXUlzpRu1SfBkZSaTaWduRfLgghQV5cyH8eg5_-i0yeBJSK8Ebz2_6U6MgpmwZa9vo2LJQzm_hVj5bS0ZIdFxS5o7Mskkgfwd5yHomWd3QeIs_PTjlKgKiCfkn02QkDt-6NT9ylQUTyPQE67bXD2KyRh1iNX6o91Scv8eBL7DpoUCsc0AwjKucuNFgls5oub4ZNRuu2x75Vw
By Beatriz Braga; Lucas Lippi; Tainá Scartezini; Mateus Bravin Lopes; Frederico SabanayDesde a década de 1930, quando o ensaio sociológico ganhou força no país com a publicação de livros como Casa Grande e Senzala e Raízes do Brasil, consolidou-se a ideia de que as Ciências Sociais brasileiras eram feitas por “brasileiros” e sobre o “Brasil”. No entanto, tal interpretação desconsidera a predominância de pesquisadores brancos de classe média e, em sua maioria, oriundos do Sudeste na produção científica nacional. Assim, Luena Nascimento Nunes Pereira, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, fala sobre seu artigo “Alteridade e raça entre África e Brasil: branquidade e descentramentos nas ciências sociais brasileiras” (2020), publicado na Revista de Antropologia. A antropóloga reflete sobre o perfil dos cientistas sociais a partir de sua experiência de campo em Angola e em diálogo com a crítica decolonial e com os estudos teórico-metodológicos de Mariza Peirano. Neste episódio, contamos ainda com comentários de Osmundo Pinho, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e leituras de trechos dos artigos de Pereira e Peirano na voz de Lucas Lippi.
CRÉDITOS:
Roteiro, edição e produção de Tainá Scartezini.
Leituras de Lucas Lippi.
Para este episódio, entrevistamos Luena Nascimento Nunes Pereira, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Osmundo Pinho, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Artigo de Luena Nascimento Nunes Pereira, “Alteridade e raça entre África e Brasil: branquidade e descentramentos nas ciências sociais brasileiras”: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/170727
Currículo Lattes de Luena Nascimento Nunes Pereira: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795949Y0&tokenCaptchar=03AGdBq25AXu_6lKwRIT9BZjBdC4Q-JsoBXbC6WUQHytiQt1jIby3xMUe_Gv5vZFQ-FXzNRmeA6oHVKSyy34_aghGwRv9E04IG7WRdpzddFX00-z28EjXaKv0GjeKxDIMQb_ScxUBlPItok7h34MDBsq4NCly4sT8CvOaco8eLnPYLLdSjF6pa5AWPKQ0jXhPXxjymZokHu93_OvCgLKLgd5LdHuM9nudO1oNPvEq-vy3s1pttz10h0TrAkQZWv3Iwy59N2IFn6knhCyDygYm9GxUj5BPKqImY-IZlYMAKct97heUWQpeSE8A1MhTCT6RJP72iJD25foDUJgTVSXPnKs-gQcHw-O03tX3PNoSsbzlGf7rBpjfPOaL-FWHANI-_tlZIQYQlHSasVpQ5NrYEbK3EgKI7m6x2IhMf_mcW6MZwm9g4joJ_JxjF0oBJ6vr-p4PtglGpJYdrh2uPI30GxIJD07dCyLH5e3z4FMELec5cpznGtUX52AR3E7Pm6zKu_EDyr7ChHxEc21qPNu6razJi3R03MNIDYg
Currículo Lattes de Osmundo Pinho: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728861A3&tokenCaptchar=03AGdBq24pMS1B4Wjwx4FL3I-0ZMCIPowVEROtbxU4dp2oTYL3_mhJbalE1sFk2cC596Z9eHg_5iZYWDaa25mVhK7f1lKj779hQTKXuHhcVzP1kthjoe-CvQWJ1FwXM5XDNL7E9aPvqg7Q7nDTL019OmZ38AC4Kp0X4alKXADNW2hnNLkGWY8pmyr_0l_SyA7mTLIBxjqdJyPp_WA0_cLT2nXAiKdejrozig_zlkPCTwY0QPNXuG9IbyUMPcB2tidvKa-3atgil5kzfpcAOjVRKeXMvqgCSuLr0xlMuShzJebjgIQFkuB70qRnmQZGZnFWiQPTLKZdAGg_i2-EHmR01UZXUlzpRu1SfBkZSaTaWduRfLgghQV5cyH8eg5_-i0yeBJSK8Ebz2_6U6MgpmwZa9vo2LJQzm_hVj5bS0ZIdFxS5o7Mskkgfwd5yHomWd3QeIs_PTjlKgKiCfkn02QkDt-6NT9ylQUTyPQE67bXD2KyRh1iNX6o91Scv8eBL7DpoUCsc0AwjKucuNFgls5oub4ZNRuu2x75Vw