
Sign up to save your podcasts
Or


Os bots estão presentes em todas as atividades produtivas da sociedade, do campo à cidade, mas principalmente na internet, onde representavam 50% de todo o tráfego de dados em 2016, segundo pesquisa da Imperva, empresa de software e segurança do Vale do Silício.
Nas redes sociais e aplicativos de mensageria, a presença massiva de robôs tem gerado polêmica. A automação de contas e perfis tem sido apontada como uma das ferramentas de manipulação da opinião pública, produzindo um ponto de inflexão que colocou muitas democracias em xeque.
O objeto é um dos alvos de tentativa de regulação no famigerado PL das Fake News. No entanto, o desconhecimento técnico dos legisladores é flagrante, dada as abordagens maniqueístas para o tema. Nem todo robô serve para fins danosos, fraudulentos ou afins. Inclusive existem muitas iniciativas que fiscalizam os gastos do poder público ou mesmo servem para combater a desinformação.
A tecnologia, lógico, não é neutra. Mas tampouco deve ser encarada de maneira simplista. Há um problema tecno-político central: algoritmos que forjam os bots são escritos por programadores, e antes de tudo encomendados por financiadores, que são humanos. Ideológicos, enviesados e falhos. Como todo ser humano.
By Coalizão Direitos na RedeOs bots estão presentes em todas as atividades produtivas da sociedade, do campo à cidade, mas principalmente na internet, onde representavam 50% de todo o tráfego de dados em 2016, segundo pesquisa da Imperva, empresa de software e segurança do Vale do Silício.
Nas redes sociais e aplicativos de mensageria, a presença massiva de robôs tem gerado polêmica. A automação de contas e perfis tem sido apontada como uma das ferramentas de manipulação da opinião pública, produzindo um ponto de inflexão que colocou muitas democracias em xeque.
O objeto é um dos alvos de tentativa de regulação no famigerado PL das Fake News. No entanto, o desconhecimento técnico dos legisladores é flagrante, dada as abordagens maniqueístas para o tema. Nem todo robô serve para fins danosos, fraudulentos ou afins. Inclusive existem muitas iniciativas que fiscalizam os gastos do poder público ou mesmo servem para combater a desinformação.
A tecnologia, lógico, não é neutra. Mas tampouco deve ser encarada de maneira simplista. Há um problema tecno-político central: algoritmos que forjam os bots são escritos por programadores, e antes de tudo encomendados por financiadores, que são humanos. Ideológicos, enviesados e falhos. Como todo ser humano.