Querido leitor, que você esteja bem. O filósofo grego Aristóteles dizia que a meta de toda atividade humana deveria ser a felicidade. Platão chegou a mencionar que “justiça é a felicidade na prática”. Já Sua Santidade, o Dalai Lama, também diz algo sobre a felicidade; para ele, o que une as mais de sete bilhões de pessoas que habitam o planeta é que “todos buscam a felicidade”.
Existem citações questionáveis sobre a felicidade. Por exemplo: a vinculação de que só seremos felizes se tivermos sucesso é a primeira grande armadilha, pois é só pensar que felicidade e sucesso não são sinônimos. Para isso, basta observar o número de ricos e famosos infelizes.
Algumas pessoas vinculam meta para se alcançar a felicidade, ou seja, só será feliz quando casar, outros quando receberem aquela promoção, outros quando se aposentarem e assim por diante. Outras pessoas são felizes com coisas simples, apenas dando um passeio com seus filhos, praticando um esporte, tomando um sorvete com a namorada, batendo papo com amigos regado a um vinho. Já há aquelas em que a felicidade está relacionada com grandes feitos, com coisas vultosas. Outras não estão em busca de sua felicidade e sim da felicidade do outro. Não há certo, não há errado, para cada um é de um jeito.
Será que se identificarmos as épocas, os períodos que somos mais felizes e expandi-los ao máximo, e identificar também as épocas em que somos menos felizes e reduzi-las ao máximo nossa vida seria ainda melhor?
Talvez a melhor maneira de nos tornarmos mais felizes é deixar de ser infeliz. Que tal eliminar os “vales de infelicidade”, aquelas coisas que tendem a nos tornar ativamente infelizes? Indo mais fundo: Será que a infelicidade não é um engano?
Quem sabe, chegará o tempo em que você terá momentos tristes, mas apenas momentos tristes em um ser feliz.
Lembrando que isso é assim para mim hoje.
Beto Colombo