- Epirus: A Revolução "Neo-Prime" na Defesa contra Drones: A Epirus é uma estrela em ascensão no setor de defesa, um "neo-prime" que combina a agilidade do Vale do Silício com o foco na missão do Pentágono. Sua especialidade é o desenvolvimento de sistemas de micro-ondas de alta potência (HPM), como o Leonidas, para fornecer uma defesa econômica e escalável contra a crescente ameaça de enxames de drones.
- A Gênese: A Resposta à Ameaça dos Drones com Tecnologia GaN: Fundada em 2018, a Epirus nasceu da necessidade de soluções de contra-drones (C-UAS) mais eficientes e de um avanço tecnológico crucial: os semicondutores de Nitreto de Gálio (GaN). Essa tecnologia permitiu a criação de sistemas HPM compactos e potentes, superando as limitações da antiga tecnologia de tubos de vácuo.
- Liderança Híbrida: Unindo o Vale do Silício e o Pentágono: A equipe de liderança e o conselho da Epirus são uma fusão estratégica de mundos. Liderada pelo CEO Andy Lowery, um veterano da Marinha e da Raytheon, a empresa combina a experiência de executivos de grandes contratantes de defesa (Northrop Grumman) com a visão de capitalistas de risco do Vale do Silício (8VC, Founders Fund).
- Inovação Central: HPM de Estado Sólido e a Plataforma SmartPower: A principal inovação da Epirus é o uso de semicondutores GaN de estado sólido, controlados por sua plataforma de gerenciamento de energia habilitada por IA, a SmartPower. Isso resulta em sistemas HPM definidos por software, modulares, escaláveis e mais seguros, com um tamanho e peso drasticamente reduzidos.
- A Família Leonidas: Um Arsenal de Defesa Modular e Escalável: Utilizando sua arquitetura modular, a Epirus desenvolveu a família de sistemas Leonidas para diferentes domínios. Isso inclui o Leonidas baseado em terra, a versão móvel integrada em veículos como o Stryker, o Leonidas Pod para uso aéreo e variantes expedicionárias e marítimas (H2O).
- Crescimento Explosivo e Financiamento Estratégico: A Epirus levantou mais de $550 milhões, atingindo uma avaliação de $1,35 bilhão (status de unicórnio). Seu financiamento vem de uma mistura estratégica de VCs e parceiros da indústria, como a General Dynamics (GDLS), que não apenas investem, mas também ajudam a integrar sua tecnologia em plataformas militares existentes.
- Cenário Competitivo: Desafiando e Colaborando com Titãs: A Epirus compete com os sistemas HPM de grandes contratantes de defesa, como o THOR da Raytheon, oferecendo uma tecnologia de estado sólido mais moderna e flexível. Ao mesmo tempo, colabora com outros "neo-primes" como a Anduril, integrando seu sistema Leonidas à plataforma de comando e controle Lattice.
- Desafios Futuros: Da Prototipagem à Produção em Massa: O maior desafio da Epirus não é mais tecnológico, mas industrial e regulatório. A empresa precisa escalar sua produção para atender à demanda em massa (um desafio conhecido como o "segundo Vale da Morte" da defesa) e navegar pela complexa burocracia para expandir para mercados comerciais e internacionais.
https://www.pontogeek.com.br/2025/06/22/a-historia-de-epirus-anti-drones/