A obesidade, uma doença crônica complexa, vive uma revolução farmacológica. Novas gerações de medicamentos, como a semaglutida (Ozempic/Wegovy) e a tirzepatida (Mounjaro/Zepbound), mimetizam hormônios intestinais, promovendo perdas de peso significativas (15-20%+) e benefícios cardiometabólicos. A tirzepatida, em particular, demonstrou maior eficácia que a semaglutida. Contudo, altos custos e a necessidade de tratamento contínuo (devido ao efeito rebote) criam barreiras de acesso e desigualdades, especialmente no Brasil. O uso off-label e o mercado paralelo também são desafios. O futuro promete terapias ainda mais potentes e convenientes, mas a acessibilidade permanece crucial.