Malhete Podcast

A HORA DO MAÇOM – MEIO-DIA EM PONTO


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Rosmunda Cristiano
O profano, talvez, encontre definições mais plausíveis: passa, marca e descreve acontecimentos, sejam eles passados, presentes ou futuros, não importa.
Na Maçonaria falamos sempre de dois tempos, o profano, que vivemos na natureza cíclica dos acontecimentos diários, e o iniciático, que se manifesta através do ritual e se liberta com uma força quase sobrenatural dentro do Templo, capaz de surpreender e fascinar o 'Aprendiz.
O Sol, portanto o Tempo, permanece fixo para quem sabe. Muitas vezes sublinhamos este conceito no ritual do Templo: marcamos o horário sagrado do meio-dia à meia-noite; O Tempo profano entra em “suspensão”, para nos conduzir ao “Grande Tempo”, que não está marcado e não é convencional.
Terminadas as férias de verão, é chegado o momento de retomar os rituais e o trabalho sublime, que só nós conhecemos, destinado a desbastar a pedra bruta.
No livro “Destino como Escolha”, Thorwald Dethlefsen argumenta que o Tempo é qualidade e quantidade da mesma forma: A qualidade do Tempo não tem nada a ver com a duração, mas afirma que cada ponto do Tempo, ou seção do Tempo, pode ser uma hora, um segundo, uma década, possui uma certa qualidade, que só permite que surjam os factos que sejam adequados a essa qualidade. Em suma, nesse momento específico, só podem ser realizados aqueles factos cujos conteúdos “qualitativos” correspondam à respectiva “qualidade” do Tempo.
Com a retomada do nosso trabalho, a qualidade e a quantidade de tempo devem poder se encontrar para criarmos o tempo certo, ou seja, o tempo necessário para nos conhecermos cada vez melhor.
Com a luz certa, na hora certa, tudo será extraordinário.
Fonte: Expartibus
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Malhete PodcastBy Luiz Sérgio F. Castro