Existe uma inteligência excêntrica subjacente que orienta para um
propósito cada vez maior do que o simples conhecimento ou conjunto de dados. É
uma Inteligência Metafísica Superior que molda este mundo.
Na biblioteca da
velha guarda, livros estão empilhados por toda parte, junto com fotocópias com
parágrafos destacados em cores vivas. Esta cena caótica evoca imagens
dantescas, mas é também um exemplo do fervor obsessivo de um aprendiz dedicado
a encontrar a chave que tudo revela. Este aprendiz não precisa de nada mais do
que um livro e sua mente para alcançar uma rara compreensão que transcende os
limites da ilustração convencional. No entanto, vivemos numa era globalizada de
mudanças rápidas, onde a reflexão profunda sobre aspectos fundamentais da
existência é escassa. Isto teve um impacto nas instituições maçônicas e na
qualidade do ensino. O ensino é apresentado de forma fragmentada e superficial,
muitas vezes com características desconstrucionistas e rizomáticas, que parecem
depender apenas de preferências pessoais e ideológicas. Em muitos casos, carece
de apoio filosófico, científico ou mesmo místico, e baseia-se cada vez menos na
prática operacional. Neste contexto, aqueles que vão além e não se conformam
com os conceitos polissêmicos primários da “pós-modernidade maçônica” são
condenados no espaço público. Esses indivíduos são acusados de não seguirem o
politicamente correto e de serem egocêntricos. Contudo, é importante lembrar
que aqueles que consideram o jejum místico como um mérito voluntário na busca
pelo ocultismo estão entrando na vanguarda iniciática a partir de uma fonte
algorítmica não artificial. Estão a afastar-se da maquinaria cibernética que
mapeia a nossa busca pelo eterno e pelo sagrado, algo que muitos ainda n