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"Precisamos de um pacto para a floresta e para o território com urgência”, defende Helena Freitas, professora na Universidade de Coimbra e uma das maiores referências da ecologia nacional.
Numa conversa dedicada à importância do capital natural, esta investigadora defende que os modelos de conservação da natureza devem ser projetos cada vez mais integrados, e com ligação aos territórios, e adverte que o risco de desistência da Lei do Restauro da Natureza é real, numa altura em que “é difícil fazer prevalecer a agenda da natureza”.
Helena Freitas defende ainda que os novos ‘créditos de natureza’ criados pela União Europeia são uma oportunidade de base científica para a conservação da natureza e das comunidades.
Quando à gestão da floresta, os novos tempos e cenários climáticos exigem uma organização diferente, que requer mais tecnologia e ciência, mas onde a questão de fundo permanece, ou seja, o abandono dos territórios. “Não conseguiremos resolver o problema enquanto não ajustarmos a escala da decisão. A política pública é muito centralizada e não está ajustada para as regiões”.
Entrevistada
Helena Freitas, professora Universidade Coimbra
By Abilways PortugalSend us a text
"Precisamos de um pacto para a floresta e para o território com urgência”, defende Helena Freitas, professora na Universidade de Coimbra e uma das maiores referências da ecologia nacional.
Numa conversa dedicada à importância do capital natural, esta investigadora defende que os modelos de conservação da natureza devem ser projetos cada vez mais integrados, e com ligação aos territórios, e adverte que o risco de desistência da Lei do Restauro da Natureza é real, numa altura em que “é difícil fazer prevalecer a agenda da natureza”.
Helena Freitas defende ainda que os novos ‘créditos de natureza’ criados pela União Europeia são uma oportunidade de base científica para a conservação da natureza e das comunidades.
Quando à gestão da floresta, os novos tempos e cenários climáticos exigem uma organização diferente, que requer mais tecnologia e ciência, mas onde a questão de fundo permanece, ou seja, o abandono dos territórios. “Não conseguiremos resolver o problema enquanto não ajustarmos a escala da decisão. A política pública é muito centralizada e não está ajustada para as regiões”.
Entrevistada
Helena Freitas, professora Universidade Coimbra