O Triângulo Vermelho: Perseguição dos Maçons na Europa Ocupada durante a Segunda Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial foi uma época de imensa agitação e conflito, afetando nações e indivíduos em escala global.
Em meio a esse caos, a Maçonaria, uma antiga organização fraternal, enfrentou desafios e perseguições significativas durante o período que antecedeu a guerra, bem como sob o domínio dos regimes soviético e nazista nos países ocupados.
Este artigo explora as ações tomadas pela União Soviética e Alemanha nazista em relação à Maçonaria durante este período tumultuado e examina o impacto sobre a fraternidade e seus membros.
Tensões pré-guerra e repressão
Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, as tensões políticas estavam aumentando na Europa e a Maçonaria se viu presa no fogo cruzado.
Tanto a União Soviética quanto a Alemanha nazista viam a Maçonaria como uma ameaça às suas agendas ideológicas e procuravam suprimir a influência da fraternidade.
Na União Soviética, a Maçonaria foi oficialmente banida em 1922 como parte da campanha do governo contra as organizações “burguesas”. As lojas maçônicas foram fechadas e os membros foram perseguidos, muitas vezes enfrentando prisão, prisão ou execução. Essa onda de repressão visava erradicar qualquer oposição percebida ao regime soviético.
A Propaganda e Repressão Antimaçônica da Alemanha Nazista
O regime nazista na Alemanha abrigava um forte sentimento antimaçônico. Adolf Hitler e seus seguidores propagaram teorias da conspiração que acusavam a Maçonaria de fazer parte de uma conspiração judaica internacional para controlar o mundo. Isso levou a uma demonização generalizada dos maçons e sua influência percebida na sociedade.
Sob o domínio nazista, a Maçonaria enfrentou severa perseguição. As lojas maçônicas foram fechadas, seus bens confiscados e os membros foram alvo de prisão, prisão ou execução.
O notório Escritório Central de Segurança do Reich (RSHA) compilou listas de maçons, resultando na internação de milhares em campos de concentração. Os infames triângulos vermelhos ou amarelos, marcando os prisioneiros políticos, geralmente incluíam um esquadro e um compasso, o símbolo icônico da Maçonaria.
Países ocupados: ações soviéticas e nazistas
À medida que a Alemanha nazista expandia seus territórios e ocupava vários países da Europa, a Maçonaria enfrentava repressão nessas regiões. Países ocupados como França, Bélgica, Holanda e Noruega testemunharam a supressão das lojas maçônicas e a perseguição aos maçons.
Nos territórios ocupados pelos soviéticos da Europa Oriental, a Maçonaria foi recebida com hostilidade semelhante. As lojas maçônicas foram fechadas e os membros foram submetidos a detenções, prisões e execuções. O regime soviético visava erradicar qualquer organização ou grupo que pudesse desafiar sua autoridade ou defender valores contrários ao comunismo.
Resistência e ressurgimento
Apesar dos imensos desafios e perseguições, a Maçonaria conseguiu resistir e até florescer em alguns casos. Nos países ocupados, surgiram redes maçônicas secretas e movimentos de resistência, permitindo que os membros apoiassem uns aos outros e se engajassem em atividades secretas contra as forças de ocupação.
Estas redes prestaram assistência a indivíduos em risco e serviram de meio de comunicação e apoio num momento de grande incerteza.
Após a guerra, a Maçonaria experimentou um ressurgimento, pois os membros sobreviventes buscaram reconstruir suas lojas e restabelecer os valores de fraternidade, tolerância e crescimento pessoal. Ao longo das décadas seguintes, a fraternidade procurou promover a paz, a compreensão e a filantropia, refletindo seus princípios fundamentais que resistiram às provações da Segunda Guerra Mundial.
Conclusão
O período que antecedeu e durante a Segunda Guerra Mundial foi marcado pela perseguição à Maçonaria sob os regimes soviético e nazista. A União Soviética e a Alemanha nazista viam a Maçonaria como uma ameaça às suas respectivas ideologias e tomaram medidas para suprimir e eliminar a fraternidade.
No entanto, a Maçonaria demonstrou resiliência e resistência, com redes secretas e movimentos de resistência oferecendo apoio aos membros durante a ocupação. Após a guerra,
A Maçonaria experimentou um ressurgimento, reconstruindo suas lojas e continuando sua missão de promover a caridade e o auto aperfeiçoamento, bem como a construção de uma Sociedade Justa.