“Mas a sabedoria lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, gentil, amigável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz”. Tiago 3:17-18
Aqui Tiago nos traz a solução para controlar a língua: a sabedoria de Deus!
Ele continua mostrando a diferença entre uma pessoa que tem a sabedoria divina, essa pessoa tem humildade, mansidão e boa conduta
A pessoa que não tem a sabedoria divina, tem no seu coração inveja amargurada e sentimento de rivalidade. Tiago deixa claro que essa sabedoria é terrena, animal e demoníaca.
Em vez de lutar pela unidade da igreja, essas pessoas desejam criar grupos ou partidos para obter poder, prestígio pessoal traduzido por discórdia em Gl 5:20 e Fp 1:17 e 2:3. Tiago deixa claro que a inveja e a ambição não vêm desacompanhadas, mas conduzem a confusão e toda espécie de coisas ruins. “Está não é a sabedoria que desce lá do alto” vs 15.
Onde há divisão, há confusão e isso não vem do alto! Devemos nos afastar dessas motivações, fechar a nossa boca para falatórios que inflamam, dividem e causam confusão.
Mas a sabedoria do alto produz qualidades de bom caráter (qualidades divinas são os frutos do Espírito Gl 5:22-23).
Ela é pura, uma pessoa sincera em obedecer a Deus sem motivos deturpados. Pacífica pois produz paz na igreja. Gentil quer dizer amável. Amigável é tratável, compreensiva, está disposta a aprender e a ser corrigida. Cheia de misericórdia e de bons frutos, caridosa e generosa. Imparcial, sem fingimento.
Aqueles que promovem a paz em vez do conflito, terão como legado o fruto da justiça. A irá humana não produz a justiça de Deus, mas a atitude pacificadora sim. Foi também o que Jesus disse “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” Mt 5.9.