“O que esperar do amanhã…”, já cantava o saudoso Haroldo Melodia quando a União da Ilha do Governador entrou em uma Marquês de Sapucaí bem diferente, em um distante 1978. Seja no Carnaval, seja no setor automotivo, tentar adivinhar ou saber do futuro faz parte da inquietação humana. E também do Radar Podcast.

No primeiro episódio de 2025, a equipe da Automotive Business debate os fatos e acontecimentos que devem marcar o ano que se inicia. A começar pelas projeções de vendas otimistas, mas que precisam combinar com os russos: leia-se taxa de juros, dólar e acesso ao crédito.

Se o mercado e a indústria não crescerem o esperado, contudo, não vai ser por falta de carro. O ano de 2025 promete muitos lançamentos no setor automotivo, alguns bastante aguardados. Outro assunto que tem destaque no episódio.

Neste bolo, produtos das tão esperadas - e adiadas - produções locais das chinesas BYD e GWM. Enfim, é tanta coisa que 2025 reserva que podemos até ter a volta do Salão do Automóvel. Contudo, será que o autoshow desta vez vai mesmo?

Mais um tema para debate e, por que não, um exercício advinhação do time da AB neste episódio do podcast. Quer saber sobre o setor automotivo em 2025? Bola de cristal, jogo de búzios, cartomante e… Radar.

Se alguém do setor automotivo reclamar de marasmo no ano que passou estava em um coma profundo. A indústria registrou, em 2024, investimentos fortes na esteira do novo programa setorial, lançamentos diversos e mais uma etapa da invasão chinesa.

No Radar Podcast a equipe da Automotive Business debate os principais fatos que marcaram a indústria automotiva em 2024. Ano que já começou com a publicação do Mover.

O programa setorial trouxe a tão demandada, pela indústria, previsibilidade. E foi o gatilho para um sem número de anúncios de investimentos por parte das montadoras, fornecedores e fabricantes de autopeças.

Foi também ano de Fenatran embalando o aumento na produção de caminhões. E da consolidação de marcas chinesas - em meio à chegada de novas.

Sem falar na eletrificação, com um novo capítulo para os híbridos flex. Assuntos para você ouvir mais detalhadamente neste novo episódio do Radar Podcast.

Nesta edição do Radar Podcast, a equipe de AB analisa a reestruturação iniciada pelas montadoras na Europa por causa do processo de eletrificação veicular

O setor automotivo na Europa enfrenta uma crise acentuada, com o fechamento de fábricas e anúncios de demissões por parte de algumas montadoras.

Empresas como Ford e Stellantis têm reduzido operações, citando a transição para veículos elétricos e a necessidade de cortes de custos como fatores que as levaram às mudanças na região.

A entrada agressiva das montadoras chinesas nesse mercado, como é o caso da BYD, aumentou a pressão sobre as fabricantes locais.

Os veículos elétricos chineses, mais acessíveis e tecnologicamente avançados, têm dificultado a competitividade das marcas tradicionais. Além disso, a dependência europeia de materiais essenciais importados da China, como lítio, agrava a situação.

Sem mencionar o custo elevado de produção e a falta de infraestrutura adequada para veículos elétricos em alguns países europeus, o que também limita a reação das montadoras locais.

Enquanto investem em eletrificação, muitas enfrentam dificuldades financeiras para competir com os preços chineses. A Volkswagen, por exemplo, já vive esse drama.

Esse quadro é tema desta edição do Radar Podcast, que teve à mesa a editora-executiva Giovanna Riato e o repórter Bruno de Oliveira.

Radar Podcast debate como o lançamento da nova linha Bio Hybrid da Stellantis movimenta a eletrificação do mercado

O lançamento dos Fiat Pulse e Fastback Bio Hybrid marca uma segunda fase, mesmo que tardia, da eletrificação dos carros nacionais. Um processo que começou em 2019, com o primeiro híbrido flex do mundo, o Toyota Corolla;

De certa forma, esse lançamento da Stellantis promete movimentar uma corrida de outras montadoras em busca de seus híbridos flex. Fabricantes como Volkswagen, Renault, Hyundai, Nissan e General Motors já aventaram ter seus eletrificados que também bebem etanol.

As perspectivas desta nova fase de híbridos flex da indústria automotiva nacional é o tema do mais novo episódio do Radar Podcast.

No programa, Giovanna Riato, editora-chefe da Automotive Business, e Fernando Miragaya, editor de soluções de conteúdo, debatem sobre como se dará esse processo até o fim da década. Quais outras marcas avançam neste sentido e o que esperar do mercado de híbridos-flex a curto e médio prazos.

É comum pessoas encontrarem um norte em suas carreiras fora da área em que se especializaram. Mas se engana quem acha que conhecimento adquirido não é para sempre, pelo contrário.

Casos como o da vice-presidente de RH da Bridgestone, Lucila Del Grande, mostram como cada passo na trajetória profissional, independente da área, acaba sendo útil em outras jornadas.

No caso da executiva, que está há mais de 20 anos na companhia, o aprendizado em sala de aula, sobretudo o trato e a gestão de pessoas, foi fundamental para que, hoje, ela ocupe a posição na multinacional.

"A Bridgestone me abriu as portas e sempre me desafiou", conta Lucila nesta edição do podcast Lideranças Diversas, conduzido por Paula Braga, CEO de Automotive Business.

Após sair das classes, Lucila acabou integrando um projeto de tradução na Bridgestone, que estava prestes a construir uma fábrica na Bahia. Ela é formada em letras e já havia trabalhado com traduções.

"Eu já estava há três anos na empresas, passando por diversas áreas como marketing, por exemplo. Até que chegaram em mim e disseram que eu tinha vocação para trabalhar no RH", recorda.

O começo da sua trajetória na área de recursos humanos, as lições aprendidas ao longo da pandemia de covid-19 e como recrutar jovens, são algumas das histórias que você poderá ouvir nesta edição do podcast Lideranças Diversas.

Os modelos de veículos com desenho cupê, aquele com traseira arredondada e linhas caindo da chamada "coluna C" até o porta malas, parece que chegaram para ficar no segmento de veículos compactos.

O desenho, com apelo esportivo, de desempenho, "que parece estar em movimento mesmo parado", como diz o editor de soluções de conteúdo de AB, Fernando Miragaya, deixou de ser algo exclusivo para o segmento premium.

Volkswagen Nivus, Fiat Fastback e Citroën Basalt são apenas três de uma oferta de cupês compactos que promete aumentar nos próximos anos em termos de opções. E é justamente esse o tema desta edição do Radar Podcast.

Será que é a hora e a vez desses modelos no mercado brasileiro? A equipe do Radar comenta sobre essa possibilidade e mais: com a chegada dos modelos com desenho cupê, quais alternativas de design restam para que as montadoras mantenham seus veículos atraentes ao público consumidor?

Abrir portas para outras mulheres continuaram a romper com o sistema excessivamente masculino do setor automotivo. É desta forma que Melissa Mattedi, diretora geral de emissions, thermal and turbo systems da BorgWarner, quer ser lembrada para as futuras gerações de profissionais femininas.

Primeira mulher a comandar a fábrica da empresa em Itirapina (SP), Melissa é a entrevistada do novo episódio do podcast Lideranças Diversas. No programa, ela conversa com a CEO da Automotive Business, Paula Braga, sobre sua trajetória profissional, os desafios na carreira e o legado que pretende deixar.

“Quero ser lembrada como uma pessoa que está desenvolvendo outras pessoas. E para as próximas gerações ser quem abriu portas e rompeu o sistema para as mulheres crescerem”, afirma a executiva.

Entre programas de liderança e capacitação

No podcast, Melissa recorda o início de sua formação técnica na Fundação Bradesco. Desde cedo ajudava a mãe na administração da casa e como percebeu que precisava contribuir mais, viu nas finanças uma área da qual gostava.

Graduada em Ciências Contábeis e mestre em Administração Estratégica de Negócios, ingressou na BorgWarner em 2017. Em maio, assumiu o cargo de diretora-geral da empresa que responde por metade dos turbos que equipam os motores flex fabricados no Brasil.

A executiva fala também sobre os programas internos que a companhia promove para profissionais mulheres e homens. Em especial os treinamentos para lideranças femininas e os grupos de diversidade da empresa.

Destaque para o Girls in Machine, que acaba de formar a primeira turma de 14 mulheres. O treinamento em parceria com o Senai capacitou as profissionais para migrarem da área de montagem para a de usinagem da BorgWarner.

“A ideia era trazer olhar feminino para uma área onde tinha só 4% de mulheres. Hoje são 11%”, ressalta.

Melissa também fala da importância das profissionais femininas não só inspirarem, mas gerarem oportunidades e darem suporte a outras trabalhadoras.

“A gente pede tanto para que alguém abra as portas e quando alguém abre as portas o que eu posso fazer por ela? Fundamental que as outras mulheres entendam o papel delas que se eu der certo significa que a gente quebrou o sistema”, ensina.

O segundo semestre do setor automotivo nacional promete ser bem movimentado no segmento de leves. Uma série de lançamentos foram prometidos para o período, e a equipe do Radar Podcast analisa nesta edição o que vem pela frente.

Lançamentos costumam injetar mais volumes nas vendas da montadoras, e por isso os próximos meses estão envoltos em grande expectativa.

A começar por uma nova ofensiva de marcas chinesas no mercado doméstico. As novatas Zeekr e Neta mostraram suas credenciais no Festival Interlagos e, ao lado de GWM e BYD, reforçam a presença de veículos importados chineses por aqui.

No que diz respeitos às marcas veteranas, o segundo semestre também promete ser de novidades. A maior delas, talvez, seja o provável lançamento do primeiro modelo híbrido da Stellantis produzido em território nacional.

Tudo isso e um pouco mais você confere nesta edição do Radar Podcast, que contou com a participação de Giovanna Riato, Fernando Miragaya, Marcus Celestino e Vitor Matsubara.

Com o fechamento da primeira metade do ano a equipe do Radar Podcast vai ao ar para já tradicional edição de balanço do semestre do setor automotivo.

Desta vez, Giovanna Riato e Bruno de Oliveira comentam os resultados da indústria registrados na produção de veículos, nas vendas e nas exportações.

Em termos produtivos, as montadoras encerraram o semestre com os volumes estagnados na comparação com primeiro semestre do ano passado.

As vendas, por sua vez, aumentaram no período e podem aumentar ainda mais, caso siga grande o apetite comercial das locadoras de veículos.

As exportações, no entanto, deram o que falar no primeiro semestre, com o Brasil vendo os embarques ficando cada vez menores rumo aos países da região. Com isso, fica a pergunta: será possível o país retomar o protagonismo na região com veículos made in Brazil?

Tudo isso, e muito mais, você ouve ou assiste aqui no Radar, o podcast da AB que analisa os principais movimentos do setor automotivo.

Com o fim de junho também se encerrou o primeiro semestre, e as vendas de veículos zero quilômetro no país foram 15% maiores do que as registradas no mesmo período de 2023.

A notícia é boa para o setor como um todo, e mostra de alguma forma que há atividade em um mercado que tenta reviver os dias de glória de um passado não tão distante assim.

Por outro lado, fim de semestre nem sempre é sinônimo de boas notícias para todos: a frieza dos números do balanço sempre indica que no mundo das vendas uns ganham espaço, enquanto outros perdem terreno.

Jeep e Fiat, a dupla dinâmica da Stellantis, viram sua fatia de mercado diminuir no primeiro semestre, muito em função dos efeitos de uma oferta que precisa se renovar, como disse Fernando Miragaya, nesta edição do Radar Podcast que avalia o comportamento do mercado automotivo nos seis meses iniciais do ano.

A General Motors, que vende veículos Chevrolet no país, foi a montadora que mais perdeu espaço no mercado nacional no período, 2,8 pontos porcentuais, também pela mesma razão. A esperança da montadora, disse Giovanna Riato no podcast, poderá ser a chegada de novos modelos na esteira do atual ciclo de investimento da empresa.