A diversidade sempre permeou o caminho de Gisela Perez na indústria química. Desde quando ela entrou como trainee em uma das empresas que faz parte da Basf até a construção de uma fábrica que ela ajudou a erguer.
Com 24 anos de carreira, a hoje gerente sênior de P&D de materiais de performance da Basf América do Sul é a entrevistada da CEO da AB, Paula Braga no novo episódio do podcast Lideranças Diversas.
No programa, a engenheira detalha o começo na empresa e no setor. A executiva relembra os desafios de uma jovem mulher, recém-formada, começar no segmento químico.
Gisela Perez (se fala Guisela) fala também dos momentos marcantes que experimentou na carreira. Entre elas, quando patenteou uma solução, quando se tornou gerente pela primeira vez e quando foi uma das responsáveis pela inauguração da fábrica Demarchi, em São Bernardo do Campo (SP), em 2004.
A executiva se orgulha de ter ajudado a planejar uma planta mais sustentável e com maior cadeia de valor, segundo ela. E também por já impactar com a questão da diversidade naqueles tempos. Ela conta que mais da metade do efetivo da fábrica era composto por operadoras.
“Mais da metade do efetivo da fábrica era composto por operadoras. É uma maneira de fazer a diferença”, diz Gisela.
A gerente de P&D da Basf também fala sobre como a maternidade moldou sua carreira. Para ela, o nascimento da filha, hoje com 16 anos, a fez uma profissional melhor.
“Me ajudou a planejar o tempo e a agregar valor. E me fez ser uma pessoa com mais empatia”, acredita.
Hoje, Gisela celebra o advento da inteligência artificial (IA) para a área de pesquisa e desenvolvimento. Para ela, a tecnologia permite treinar os bancos de dados das empresas e proporcionar respostas mais ágeis.
“Enquanto no passado, se faziam vários experimentos exaustivos, com a IA se consegue mapear mais e ir com mais precisão e velocidade para o resultado final”, explica.