Em Lucas 15, Jesus conta três parábolas — não histórias soltas, mas uma só narrativa, contada em três atos. Tudo era uma coisa só.

Ele não falava apenas de ovelhas, moedas ou filhos. Ele falava de valores. Do valor que Deus dá ao que se perde. Do amor que não calcula, mas se lança. Da alegria do reencontro que vira festa.

Jesus é o mais pródigo de todos — não no sentido de desperdício, mas de esbanjar amor. Ele deu tudo de si, esvaziou-se, para que nós fôssemos encontrados e nos assWentássemos à mesa com Ele.

O Evangelho não é um meio termo entre dois extremos. É outra coisa. Uma nova lógica. É sobre graça que excede, reconciliação que recomeça, generosidade que não se explica.

Como cristãos, somos chamados a viver assim: não mais como quem busca mérito, mas como quem foi alcançado. Não mais como quem divide, mas como quem reconcilia.

Essa é a nossa nova identidade: agentes da reconciliação.

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