Darlene Glória começou sua carreira como cantora em uma rádio de Cachoeiro do Itapemirim[1] no final da década de 1950. Em 1958 foi Miss Cachoeiro do Itapemirim e tempos depois veio para o Rio de Janeiro tentar a carreira artística.
Começou a se apresentar em programas de calouros, se tornou radioatriz e foi vedete do teatro de revista até estrear no cinema em 1964 em Um Ramo Para Luíza.[1] A consagração, contudo, veio em 1973, no filme Toda Nudez Será Castigada, em que viveu a prostituta Geni, ao lado de Paulo Porto. O filme ganhou dois Kikitos no Festival de Gramado, inclusive o de melhor atriz. Ela também conquistou o Coruja de Ouro por esse mesmo papel.
Na televisão ela estreou em 1969 em Véu de Noiva, novela de Janete Clair para a TV Globo. Fez depois também O Bofe na mesma emissora.
No final dos anos 70 a atriz passou por um período de depressão e tentou o suicídio. Abandonou a carreira artística, tornou-se evangélica e assumiu o nome de pastora Helena Brandão. Neste período, se apresentava em teatros juntamente com a banda de rock Rebanhão e com o duo Edson e Tita.[2] Nesta época, também foi homenageada com a música "Helena (Todo Pecado será Perdoado)", do cantor Janires, lançada no álbum Janires e Amigos (1985).[3][4]
Voltou à carreira em 1987 na novela Carmem, da TV Manchete, e depois se mudou para Nova York, onde passou a produzir filmes e vídeos evangélicos. De volta ao Brasil, fez pequenas aparições na TV em programas como Você Decide e A Diarista.