Começar coisas ou terminá-las? O que vos causa mais palpitações?

Começar um projeto, um livro, uma refeição dá uma sensação de novidade e um frio na barriga de criar algo novo.

Pelo contrário, terminar e concretizar algo a que nos propusemos dá um gosto especial de dever cumprido, de realização.

Aproveitando o final de um ano e o início de um outro, falamos sobre o que sentimos quando começamos e terminamos coisas.

Ah, o natal...

Demasiado bom para deixarmos passar a oportunidade de eternizar o facto de sermos entusiastas da época num episódio (já vamos denunciado o tema e a nossa posição!)

Queremos saber se vivem esta época em força e além da árvore de natal na sala ainda veem filmes de natal, ouvem músicas de natal, vão a mercados de natal (enfim, já perceberam a ideia!) ou, se pelo contrário, cumprem os mínimos e não se deixam consumir em demasia.

Agenda em papel, despertador daqueles velhinhos e relógio com ponteiros. 

Compromissos partilhados no google, telemóveis para acordar a horas e relógios que atendem chamadas.

De que lado da barricada se encontram?

Eis chegado o episódio onde mais nos expomos. Abrimos o nosso livro interior. Contamos tudo!

Sem um tema único, ambas vamos divulgar as nossas preferências e opiniões em relação a vários assuntos que parecem simples mas são muito complexos e potenciadores de discórdias bravas! 

Quando nascemos não tínhamos internet. Tivemos a sorte de a ver entrar na nossa vida bem devagar. E agora praticamente toma conta de tudo por nós. 

A internet facilita-nos muitas coisas mas tira-nos outras tantas. Sentimo-nos conectados, informados e entretidos. Mas também assoberbados, enganados e distraídos.

Qual é a vertente que mais sentem afetar a vossa vida?

Há pessoas que são a alegria das manhãs, que acordam dispostas a mudar o mundo.Há outras que vivem o seu pico de energia enquanto os outros dormem.

Qual é a vossa parte preferida do dia?

A sorte e o trabalho andam mais vezes de mão dada ou de costas voltadas? São parte da mesma equação ou pólos opostos? 

Muitas vezes ouvimos que tivemos sorte e automaticamente respondemos que não foi sorte foi trabalho. Esta frase feita tem a sua verdade, mas não pode a sorte fazer também parte do contexto?

Podemos trabalhar imenso e nunca ter a sorte de ser bem sucedidos. Não é um fim inequívoco que vamos ter sucesso só por trabalharmos afincadamente.

Assim como não vamos agora (esperamos nós) sentar-nos à espera de ser bafejados pela sorte sem contribuir com a cota parte que nos deve sair do pelo. 

Imaginem o seguinte cenário: num belo dia aparece à porta de vossa casa uma caixa fechada. Dentro dela está uma corda cuja medida indica se vão ter uma vida longa ou curta. Abriam a caixa? Sim ou não? 

Primeiro, pensem nisso. Nesta decisão complexa de abrir ou não. E depois, sim, passem ao próximo nível e prestem atenção à quantidade de coisas que podem ganhar e/ou perder por ter ou não esta informação na vossa posse.

No final, digam a vossa opinião e leiam o livro no qual nos baseamos para ter esta conversa tão filosófica: "A Medida" de Nikki Erlick

Os filmes da Disney são emoção, recordação e nostalgia. Para nós que já somos adultos. Para as crianças serão, por certo, magia e encantamento.

Hoje, sabemos coisas sobre eles e vemos coisas neles que não víamos antes. Naturalmente fruto de evolução da nossa parte. Mas estarmos mais crescidos não nos impede de os voltarmos a ver.

E quando isso acontece, através dos remakes agora tão na moda, será que queremos ver a reprodução fiel daquilo que conhecemos, para sossegar o nosso lado emocional, ou um filme alterado para representar a sociedade atual?

Ora vamos lá saber: quem é que já ouviu que se não gosta de uma coisa é porque ainda não experimentou essa tal coisa da melhor maneira?

Nós explicamos: quem não gosta de sushi é porque não comeu um bom. Quem não gosta de ler é porque não encontrou o seu estilo, e por aí fora vamos.

A ideia aqui é sabermos se devemos continuar a insistir em coisas que não gostamos para passar a gostar ou se simplesmente vocês preferem assumir e se não gostam, não gostam!

Podemos ou não estar um bocadinho irritadas neste episódio! Mas também não fazemos questão de não estar!