Até hoje é ensinado nas escolas que a chegada dos portugueses ao Brasil, há 525 anos, se deu pela Bahia. Mas sempre houve uma discussão se esta afirmação estava correta. Recentemente, dois físicos, um da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e outro da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), se juntaram para tirar a prova desta controvérsia. Eles usaram os dados da Carta de Caminha para tentar identificar o local exato da chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e onde eles teriam atracado.
Para isso fazer isso, os dois usaram dados físicos, mapas interativos, imagens de satélite, análise de correntes marítimas e medições da profundidade do oceano. O grupo que publicou o artigo foi inclusive ao mar para demonstrar o que teriam visto os portugueses quando avistaram o Brasil pela primeira vez.
Ao final do estudo, eles concluíram que, na verdade, não foi a Bahia, mas sim o Rio Grande do Norte o local onde Cabral "descobriu o Brasil". E é esse estudo que a gente detalha hoje no 5º episódio do Afinal.
Você pode ler o artigo completo aqui: Análise física a partir de dados científicos na carta de Pero Vaz de Caminha (do inglês, Physical analysis from scientific data in Pero Vaz de Caminha’s letter).
A divulgação do artigo foi feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que produziu a reportagem Reescrevendo a chegada de Cabral, escrita por Paiva Rebouças.
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