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Agência norte-americana deve aprovar vacina da Pfizer contra Covid-19 até domingo


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Um comitê de especialistas da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), equivalente à Anvisa no Brasil, aprovou o uso emergencial da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19. A recomendação vale para maiores de 16 anos. O imunizante ainda precisará de outras etapas até que a vacinação comece no país. Segundo o The New York Times, a aprovação final do FDA deve ocorrer domingo, o que permitirá o início da imunização dos profissionais de saúde na próxima semana.

O Ministério da Saúde brasileiro confirmou a compra de 70 milhões vacinas da Pfizer. Segundo a pasta, 8,5 milhões de doses seriam entregues no primeiro semestre, e o restante até o fim de 2021. O Estadão lembra que a quantidade poderá imunizar 35 milhões de brasileiros, já que são necessárias duas doses do produto.
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O Instituto Butantan anunciou o início da produção da vacina CoronaVac no Brasil. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que, neste momento, somente a etapa final da fabricação será local, com a importação da matéria-prima da China. A Folha lembra que este é mais um capítulo na disputa entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida pela produção das vacinas. Eles são prováveis adversários nas eleições presidenciais de 2022.

Em meio à batalha política, funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicaram uma carta aberta para afirmar que atuam com base em critérios científicos e que não servem "aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos", destaca O Globo.

Nesta quinta-feira (10), a diretoria da Agência decidiu autorizar temporariamente o uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19, reporta o Poder360. Agora, imunizantes podem ser aplicados mesmo sem todo o processo de registro. A Anvisa informou que, até o momento, nenhuma empresa solicitou o uso da vacina no país.

O Brasil se aproxima de 180 mil vítimas fatais do novo coronavírus. Atualmente, 21 estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta na média móvel de mortes. O país registrou 769 novos óbitos nas últimas 24 horas, informa o G1.

O Globo noticiou que apesar do aumento de 35% na média móvel de mortes, o presidente Bolsonaro falou nesta quinta-feira que o país está no “finalzinho da pandemia”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin ordenou, em decisão liminar, que o presidente Bolsonaro respeite as listas tríplices formadas pelas universidades federais para indicação de reitores, mas ele rejeitou um pedido para vincular a escolha ao primeiro colocado. A Folha aponta que Bolsonaro tem ignorado os mais votados nas listas, preferindo professores próximos de sua corrente ideológica.

A Câmara aprovou o texto-base do projeto que regulamenta o novo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal forma de financiamento da educação básica no país. Os deputados incluíram a possibilidade de repasse federal para escolas ligadas a igrejas. A mudança atende a uma demanda do governo, explica o G1.
Pelo Brasil
A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) assinou um protocolo de intenções com o Instituto Butantan para a compra da vacina CoronaVac, destaca o NSC Total. Pouco mais de 900 municípios brasileiros e 11 estados já manifestaram formalmente interesse em adquirir o produto, reporta a CNN.

A cidade do Rio de Janeiro voltou a proibir estacionamento na orla e fechamento de ruas para lazer na Zona Sul. Uma escala para o comércio também foi criada. As medidas são para conter o avanço do coronavírus, informa O Globo. Praias continuam liberadas, assim como bares, restaurantes, casas noturnas e shoppings.

Em Porto Alegre, desde 2 de outubro, data da retomada das aulas presenciais, foram confirmados 535 casos de Covid-19 entre alunos,
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