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Neste episódio, comentarei sobre o livro que acabei de terminá-lo da professora e pesquisadora Larissa Mies Bombardi chamado Agrotóxicos e Colonialismo Químico, um livro que contém uma pesquisa profunda e alarmante à respeito do agronegócio no Brasil.
O Brasil e outros países do Sul Global têm sido transformados em máquinas de produção de grãos, carne, cana-de-açúcar, celulose e outras commodities para o comércio internacional. Bom, até ai, podemos pensar, sim, temos muitas terras, não há problema, os países têm que crescer economicamente, entretanto toda essa produção têm sido aumentada por meio de sementes transgênicas, os fertilizantes químicos e os agrotóxicos, ou seja, produzindo veneno para consumo humano. Para se ter uma ideia, cerca de 30 por cento dos agrotóxicos autorizados no Brasil, estão banidos dentro do bloco da União Europeia, sendo mais específico, 269 tipos de agrotóxicos estão proibidos na UE, enquanto que no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai os banimentos mal chegam a 30 substâncias.
Rachel Carson, uma mulher americana que publicou um livro nos anos 60 chamado Primavera Silenciosa, foi uma das pioneiras a denunciar as indústrias de agroquímicos. Claro, foi taxada como histérica, além de ser perseguida e intimidada por grandes industriais. Em 2002, em Córdoba, na Argentina, as mães de Ituzaingó, também denunciaram os efeitos dos inseticidas e herbicidas sobre a saúde dos moradores do bairro onde moravam, também foram chamadas de loucas quando decidiram ir à mídia para relatar que a soja transgênica era responsável por ocorrências de malformação fetais, abortos espontâneos e câncer.
Percebemos que são inúmeras as tentativas de calar cientistas e ativistas sempre que informam sobre os efeitos nefastos dos agroquímicos e dos cultivos transgênicos. Porém, o problema não é somente com nós seres humanos, o problema afeta a natureza diretamente, como rios poluídos quimicamente, os oceanos, a natureza que fica morta, e animais marítimos e terrestres sendo contaminados, inclusive já foi encontrado ursos polares contaminados mesmo que eles estejam a milhares de quilômetros de distância desses cultivos, o veneno chega pelos oceanos. Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/10/06/agrotoxicos-e-colonialismo-quimico/
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Neste episódio, comentarei sobre o livro que acabei de terminá-lo da professora e pesquisadora Larissa Mies Bombardi chamado Agrotóxicos e Colonialismo Químico, um livro que contém uma pesquisa profunda e alarmante à respeito do agronegócio no Brasil.
O Brasil e outros países do Sul Global têm sido transformados em máquinas de produção de grãos, carne, cana-de-açúcar, celulose e outras commodities para o comércio internacional. Bom, até ai, podemos pensar, sim, temos muitas terras, não há problema, os países têm que crescer economicamente, entretanto toda essa produção têm sido aumentada por meio de sementes transgênicas, os fertilizantes químicos e os agrotóxicos, ou seja, produzindo veneno para consumo humano. Para se ter uma ideia, cerca de 30 por cento dos agrotóxicos autorizados no Brasil, estão banidos dentro do bloco da União Europeia, sendo mais específico, 269 tipos de agrotóxicos estão proibidos na UE, enquanto que no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai os banimentos mal chegam a 30 substâncias.
Rachel Carson, uma mulher americana que publicou um livro nos anos 60 chamado Primavera Silenciosa, foi uma das pioneiras a denunciar as indústrias de agroquímicos. Claro, foi taxada como histérica, além de ser perseguida e intimidada por grandes industriais. Em 2002, em Córdoba, na Argentina, as mães de Ituzaingó, também denunciaram os efeitos dos inseticidas e herbicidas sobre a saúde dos moradores do bairro onde moravam, também foram chamadas de loucas quando decidiram ir à mídia para relatar que a soja transgênica era responsável por ocorrências de malformação fetais, abortos espontâneos e câncer.
Percebemos que são inúmeras as tentativas de calar cientistas e ativistas sempre que informam sobre os efeitos nefastos dos agroquímicos e dos cultivos transgênicos. Porém, o problema não é somente com nós seres humanos, o problema afeta a natureza diretamente, como rios poluídos quimicamente, os oceanos, a natureza que fica morta, e animais marítimos e terrestres sendo contaminados, inclusive já foi encontrado ursos polares contaminados mesmo que eles estejam a milhares de quilômetros de distância desses cultivos, o veneno chega pelos oceanos. Para continuar acesse: https://obrasileirissimo.wordpress.com/2024/10/06/agrotoxicos-e-colonialismo-quimico/
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