Quando se fala em comida popular brasileira no Brasil, Kátia Barbosa @barbosakatia é o primeiro nome entre cozinheiros dessa vertente culinária. A cozinheira que transformou um dos principais pratos de nossa gastronomia, a feijoada, num petisco, hoje o mais copiado do país, começou carreira num pequeno botequim na Praça da Bandeira, o Aconchego Carioca @aconchegocariocarj hoje com quatro unidades espalhadas pela cidade. Recentemente, Katita brilha também nas telas da TV, no reality Mestre do Sabor, da TV Globo @redeglobo ao lado de grandes nomes da Gastronomia nacional e internacional.
A primeira vez que Kátia se viu profissionalmente numa cozinha foi no começo dos anos 2000. Nessa época, o Aconchego Carioca era um bar despretensioso, tocado por um de seus irmãos, que também fazia as vezes de cozinheiro. “Quando ele sumia, eu assumia”, brinca a chef de risada fácil e alma generosa. Nas folgas, Kátia rumava para as livrarias, pedia um chá e passava tardes lendo, anotando tudo o que pudesse das publicações de culinária, e criando o próprio repertório.
Katita, para os mais chegados, nunca cursou gastronomia, ao contrário de sua filha Bianca Barbosa, com quem hoje divide as panelas. Mas sabe, como ninguém, traduzir a alma brasileira em receitas carregadas de suas próprias experiências de vida. Um exemplo é o famoso bolinho de feijoada, que nasceu da memória afetiva da chef. “Da lembrança da minha mãe pegando um pouquinho de feijão e misturando a um pouquinho de farinha, e me dando na boca, para me convencer a comer”, conta. O petisco, dos mais copiados do país, foi apenas o primeiro numa linha extensa de pequenas releituras de clássicos da culinária brasileira. Das mãos da cozinheira saíram também o croquete de vaca atolada; bolinho de aipim com bobó de camarão; bolinho de abóbora com carne seca, entre outros.
Mas a paixão pela cozinha foi herança mesmo do pai de Kátia, um paraibano que veio tentar a vida no Rio como tantos outros. Vendedor de cuscuz, cocada e quebra-queixo, seu Ermiro gostava de um fogão e, quando a mulher reclamava, o obrigando a fazer dieta, passava a mão nos filhos e fugia para a Feira de São Cristóvão. “Lá a gente comia de tudo, a comida nordestina foi e é, até hoje, minha grande influência”, diz a chef que, no começo de 2017, inaugurou o Bar Kalango, também na Praça da Bandeira, para servir também comida brasileira, porém focada no sertão brasileiro.
Seguindo a história da família, Kátia transmitiu, para a filha Bianca, o gosto pelas panelas. Formada em Jornalismo, ela terminou por vestir a dólmã ao retornar ao Brasil depois de uma temporada por países da América Latina, fez estágios com grandes Chefs da gastronomia nos restaurantes e participa dos movimentos Slow Food Internacional e Ecochefs Maniva, defendendo a cultura gastronômica brasileira sustentável e de qualidade.
Ambas são super premiadas e mulheres com M maiúsculo.
Elas me inspiram e iluminam, e sei que farão o mesmo com você.
Direção: @marcelloguerrilha
Assessoria: @higiacomunica
Apresentação e Concepção: @chefdahoui
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