Neste último programa continuamos a revisitação das respostas dos nossos convidados à pergunta "O que é preciso mudar já amanhã?". Começamos com o que as nossas crianças têm para dizer sobre o tema da sustentabilidade, alterações climáticas e sobre o que está ao nosso alcance fazer para alterar comportamentos. E esta foi a tónica comum das respostas dos nossos convidados à nossa pergunta difícil mas que ao "mesmo tempo é muito fácil de responder". Convidamos todos os nossos ouvintes e seguidores a relembrar os nossos últimos episódios. Venham daí!

E chegamos ao fim da 1º temporada. Vamos para férias mas antes, neste e no próximo programa, fizemos uma compilação de todas as respostas dos nossos convidados à pergunta que foi uma constante ao longo de toda a temporada: "O que é preciso mudar já amanhã?" .

Não percam!

Neste episódio a Rita Castelo-Branco e a Carla Marinheiro conversam com a Susana Viseu, fundadora e presidente da associação "Business as Nature" a propósito do seu mais recente projeto: A rede de guardiãs da Natureza e do Desenvolvimento sustentável do Mundo Rural.

Para início de conversa pedimos à Susana para apresentar a Associação "Business às Nature" e que nos falasse da sua atividade nomeadamente na participação desta ONG em diversos fóruns das Nações Unidas, nomeadamente na Conferência dos Oceanos em Lisboa, na COP do Clima em Sharm el-Sheikh e na Conferência da Água em Nova Yorque. Falamos ainda do Manifesto das Mulheres pelo Clima e do Manifesto das Mulheres pela Água que foram apresentados nestes eventos planetários e cuja adesão apelamos a tod@s.

Mas o foco da conversa foi a divulgação do evento que se irá realizar na próxima sexta-feira, dia 7 de julho pela 10h:00m, no Moinho de Maré da Mourisca

No programa de hoje mergulhamos no tema da Economia Azul.

Mariana Reis e a nossa convidada Aurora Ribeiro estiveram à conversa sobre a sustentabilidade da utilização dos recursos azuis, incluindo o oceano, mares, costas, lagos, rios e águas subterrâneas. Da ciência marinha à política regional, submergiram aos mares profundos e à sua exploração por mineração em alto mar e finalmente vieram à tona da água para ganhar fôlego e explorar as atividades costeiras, como a pesca tradicional na perspetiva do desenvolvimento sustentável das comunidades locais.

Falamos ainda do acordo histórico que a ONU adotou no passado dia 19 de junho, por 193 estados membros, após 20 anos de negociações. É um acordo juridicamente vinculativo sobre a conservação e a utilização sustentável da biodiversidade marinha no alto mar fora da jurisdição nacional, e que permitirá o estabelecimento de áreas marinhas protegidas em águas internacionais. Este tratado é crítico para a conservação dos ecossistemas marinhos e o cumprimento da agenda 2030 e abrange temas como a poluição por plásticos e microplásticos, a gestão dos stocks de peixe e o aumento da temperatura global.

A economia circular é uma mudança de paradigma que requer alterações estruturais a vários níveis, porque as nossas economias são sistemas complexos, com inúmeros atores, nos quais o capital natural, social e económico estão interligados. Está relacionada com minimização da utilização de recursos, aumento da eficiência na produção, maximização da utilização e reutilização.

A economia circular também está diretamente relacionada com a forma como os produtos são desenhados e há quem considere o resíduo um erro de design.

Carla Marinheiro e Manuela Carvalho à conversa com a Cátia Rodrigues, exploram o conceito de economia circular através do projeto Mood´Art que consiste no restauro e reciclagem de móveis, resíduos urbanos e galhos encontrados na natureza, contribuindo assim para um planeta mais sustentável. E a Cátia Rodrigues tem mais um projeto na manga que pode ter uma dimensão ainda maior.

O melhor é não perder pitada.

Na dimensão social da sustentabilidade pretende-se melhorar a qualidade de vida de forma a que as gerações presentes não usem todos os recursos disponíveis das gerações futuras, o que inspirou o TEMA deste programa: ‘’Às gerações futuras o que é das gerações futuras’’.

Para nos ajudar a pensar este tema falamos com a Lead da ONG Reboot. Uma ONG formada por jovens que têm a missão de Empoderar as pessoas e organizações com informação acessível, espaço de reflexão e debate.

A Ana Oliveira, a Juliana Ardenghi e a Manuela Carvalho falam com a Maria Hipólito sobre como ser acima de tudo coagentes da mudança e ainda como sensibilizar os indiferentes para as temáticas do desenvolvimento sustentável.

Link do projeto PLACED:

https://ppl.pt/causa/placed

O Dia Mundial da Criança, o Dia Mundial do Ambiente, comemorados, respetivamente, nos passados dia 1 e 5 de junho, e o Dia Mundial dos Oceanos, que se comemora no próximo dia 8 de junho, ofereceram-nos a oportunidade perfeita para estarmos à conversa, com meninas e meninos da Escola C+S Lima de Freitas de Setúbal e do Real Colégio de Portugal de Lisboa, sobre vários temas ligados ao Desenvolvimento Sustentável.

A Carmo Branco, Carla Marinheiro, Madalena Conceição e Tin Shine Aung questionaram as nossas crianças sobre alterações climáticas, reciclagem, vida ao ar livre e dietas sustentáveis. Conversamos, rimos muito e descobrimos que as nossas crianças estão instintivamente atentas a estes temas, embora por vezes não consigam perceber o porquê de certos comportamentos que observam nos adultos.

Fica-nos a saudade destes momentos que passamos na companhia desta nova geração que se preocupa, que sabe ser crítica, que tem muito para dizer, e está aberta a novas ideias e conceitos.

Neste programa/episódio continuamos a conversa iniciada na semana passada com o Prof.º Tiago Capela da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

A Mariana Reis e o Ricardo Coelho começam por abordar a questão dos limites da temperatura média global estabelecidos pelo Acordo de Paris para o final deste século. A conversa abordou qual a trajetória atual do clima, o que está em causa, como os políticos dos diversos países participaram nas decisões e como estão informados, e finalmente uma reflexão sobre o que precisa de mudar já amanhã.

No rescaldo do Dia Internacional da Biodiversidade abordamos um tema que segundo o IPBES (Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas) surge em terceiro lugar, na seguinte lista das cinco principais ameaças à biodiversidade: as alterações do uso do solo; exploração direta dos recursos naturais; alterações climáticas; poluição; e invasão de espécies invasoras (por ordem decrescente de impacto).

A Mariana Reis e o Ricardo Coelho convidaram o investigador e Professor Tiago Capela da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para numa curta conversa explicar-nos qual o contributo da ação do homem para as alterações climáticas, entre outros temas.