Amiga da Saúde

Pergunta da ouvinte Wilma Lucia, 53 anos, do lar.

Imagem: Canva

Fale sobre a sexualidade nos atendimentos com os profissionais de saúde que te acompanham.

Hábito pode ferir o tímpano e prejudicar a lubrificação natural.

Vilma Pires, 39 anos, cuidadora de idosos

O comportamento sexual de cada pessoa é influenciado por múltiplos fatores. Desde questões individuais, como a personalidade e o temperamento, como por crenças que adquirimos através da nossa cultura, família, religião, meios de comunicação, etc. Além disso, diversas outras questões podem interferir no desejo sexual, como os relacionamentos, a autoestima, o autoconhecimento, vivências anteriores positivas ou negativas, o prazer e as condições de saúde. Dentre os problemas de saúde pode haver questões hormonais, além de distúrbios relativos à circulação sanguínea, que afetam o desempenho sexual como um todo. Assim, cada pessoa é única e não deve ser cobrada a seguir padrões de comportamento sexual. O mais importante é estar satisfeito consigo mesmo. E se houver alguma insatisfação que cause sofrimento, buscar ajuda!

Foto: Sergio Fabara Muñoz

"Estou com 43 anos, tenho diabetes e nunca tratei direito. Há dois anos comecei a ter problemas de impotência. Agora, nem com remédio consigo uma boa ereção. O que eu faço? Estou desesperado com isso".

Olá ouvintes! A pergunta de hoje é da Antônia Eva, que tem 59 anos, e é passadeira. Ela perguntou: Minha filha tem 18 anos. Com essa idade ela já tem que fazer exame Papanicolau?

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) recomenda fazer o exame Papanicolau a partir dos 25 anos. É importante que a sua filha faça uma consulta para que seja avaliada e receba orientações necessárias para sua saúde. Caso ela tenha alguma queixa ginecológica, pode ser necessário fazer o papanicolau (preventivo para o câncer de colo de útero) antes dos 25 anos de idade.

Espero ter ajudado. Se você tem alguma dúvida sobre saúde e vida saudável manda um zap pra mim. O número é 31 98468-4731. Repetindo 31 98468-4731. Eu sou Sofia Barbosa. Um abraço, e até a próxima.

Maria da Piedade, 65 anos, aposentada.

A “doença do pombo” é a criptococose. Ela é uma micose que atinge o corpo todo. É grave e chega a matar 70% das pessoas infectadas.

O fungo que provoca a doença vive em árvores, frutos, folhas secas, e também nas fezes dos pombos. As pessoas se infectam ao inalar os fungos, que se instalam nos pulmões e, de lá, disseminam para o sistema nervoso central.

Os sintomas podem ser lesões na pele parecidas com espinhas, úlceras, além de confusão mental, febre, dor de cabeça, dentre outros.  

Locais fechados e com fezes dos pombos, são um risco.  A melhor forma de prevenir a doença é usar máscara e umidificar o chão antes de levantar poeira, além de controlar o número de pombos. 

Pietra Gomes, 20 anos, comerciante

Com a vigência da nova lei sobre contracepção (Lei federal 14.443/2022), a partir de março de 2023, não é mais necessário que o cônjuge autorize a laqueadura nas mulheres ou a vasectomia nos homens. Porém, é preciso ter dois filhos ou 21 anos.  Com um filho e 20 anos, ainda não pode ser autorizada a laqueadura.  No caso de ter dois ou mais filhos, o procedimento pode ser feito a partir de 18 anos. Outra mudança importante é que todas as mulheres poderão acessar a laqueadura durante o parto, não sendo necessário fazer cesárea para isso. Mas, em todos os casos, para ter acesso à laqueadura ou vasectomia, é necessário aguardar 60 dias, a partir da manifestação da vontade num serviço de saúde e comprovar que a pessoa teve acesso a orientações e oferta de outros métodos antes de optar pela esterilização definitiva. 

Foto: Canva

Aline Silva, 34 anos, corretora.

A sífilis não é transmitida pelo leite materno. Portanto, uma mulher que recebe o diagnóstico de sífilis não precisa parar de amamentar. Entretanto, caso essa mulher tenha lesões de pele provocadas pela sífilis em fase secundária, localizadas na aréola ou mamilo, pode haver o contágio do bebê em contato direto da boca com essa lesão. Nesse caso, a amamentação precisa ser suspensa durante o tratamento da mãe e o bebê deve ser testado. A sífilis em sua fase primária não apresenta risco de transmissão para o bebê durante a amamentação, porém, caso não seja tratada, com o passar de alguns meses ou até anos, a pessoa entra na fase secundária, onde pode haver lesões de pele. Nessa situação cada caso deve ser avaliado individualmente no serviço de saúde para que a decisão sobre a continuidade ou não da amamentação possa ser tomada de forma segura. 

Leandro Pereira, 25, eletricista

Quando alguém diz “não consigo passar um dia sem”, já demonstra haver algum grau de dependência à bebida, mesmo que, no caso, o uso talvez não seja tão nocivo, por não chegar a ficar embriagado. Porém, é preciso ficar atento, pois, uma pessoa que não consegue ficar sem o álcool, tende a precisar de doses cada vez maiores para se satisfazer. Com isso, acaba tendo danos financeiros, podendo comprometer sua convivência familiar e também sua saúde. Momentos de preocupações ou estresse também podem ser gatilhos para aumentar o consumo e, consequentemente, os danos relacionados a ele.