Encarar as nossas dores nunca é um processo fácil. Como aquela dorzinha que você toma apenas um remédio e decide ignorar para seguir seu dia, com a dor interna agimos da mesma forma. Entretanto, a dor não é somente uma reação do nosso espírito, é também uma professora que não deve ser ignorada. A dor precisa ser sentida.

Estamos no Janeiro Branco, o movimento de conscientização sobre Saúde Mental, e

mais do que nunca é necessário que nós tenhamos consciência sobre a importância de

cuidar de nós mesmos.

Nesse episódio do podcast, quero te falar um pouco sobre a minha relação com

psicoterapia e meditação, as duas coisas que realmente podem nos ajudar a resolver

nossos problemas e cuidar da nossa mente.

Talvez você tenha sido ensinado que amor-próprio é algo natural, que todos temos e

que se você não tem, é porque o problema é você. Nesse episódio eu quero te mostrar

que essa ideia não é verdadeira, que autoestima é um processo constante, formado por

altos e baixos, e tudo bem ser assim.

O paradoxo do Natal, como eu gosto de chamá-lo, é a nossa cultura de nos prepararmos muito mais para a véspera de um evento do que o evento em si. E então o que devia ser importante se torna rapidamente algo banal. Nesse episódio de Natal, quero convidar você a refletir sobre como e onde depositamos nossas expectativas, precisamos parar de pular de conquista em conquista apenas para viver esse sentimento de alcançar algo novo, ao invés de aproveitar o que de fato conquistamos.

"Estude enquanto eles se divertem, trabalhe enquanto eles descansam"... Você já ouviu essa frase inúmeras vezes, e talvez deve ter comprado a ideia de que deveria fazer sempre mais e melhor, como eu já pensei assim. Nesse episódio quero te convidar a enxergar a vida de outra forma: entendendo que você é feito de carne e osso, com limitações e fraquezas, e tá tudo bem.

Nós somos educados desde muito cedo a competir uns com os outros, carregamos isso até a fase adulta, onde nos cobramos quando não alcançamos o outro, e assim nos frustramos por acreditar que estamos "perdendo". Meu conselho para você hoje é: para de querer se comparar, você não está em uma corrida, está apenas crescendo e evoluindo em seu próprio tempo.