Em Mateus 6:21 diz: "Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração". 

Onde está o seu coração? Você pode me dizer que está em tudo que você faz, mas eu queria que você refletisse sobre QUEM está como prioridade no que você faz. 

Cuidado, não torne coisas mais importantes do que pessoas.

Você tem dado mais atenção ao seu trabalho, ao celular, ao videogame, ou a sua família?

Suas prioridades são descobertas pelo tempo que você se dedica a elas.

Estar junto, em um mesmo ambiente, não quer dizer que você está presente. Seja inteiro para as pessoas que diz amar.

Volte seu coração para seu primeiro ministério: sua família, antes que você perca seu maior tesouro. 

Quando você faz algo só porque alguém fez alguma coisa por você, isso não é amor, é troca.

Eu não estou falando que você deve amar alguém que não te ama, na verdade, eu espero que você tenha escolhido estar com alguém que sente o mesmo por você. 

Mas, eu preciso te lembrar que nem todos os nossos dias são fáceis, e normalmente nos dias em que é mais difícil amar o outro, é quando essa pessoa mais está precisando do nosso amor.

Ame pelo desejo de fazer o outro se sentir melhor e mais feliz e não pela cobrança de que o outro faça algo por você. Se tudo que você fizer for para cobrar algo de volta, então o seu amor não será um presente, já que para quem você o entrega está cobrando um "preço". 

Eu quero que você tenha clareza da finalidade do namoro.

O namoro serve para terminar ou para se tornar um casamento.

Terminar: é o entendimento de que pode até ser legal, mas não é o que você quer para sempre. É  perceber que apesar da outra pessoa ser uma boa pessoa, ela não tem os mesmos valores que os seus e, por isso, é mais saudável que vocês sigam caminhos diferentes.

Casar: é o entendimento de que você quer construir uma vida em união e unidade com outra pessoa. Que encontrou alguém que você é capaz de suportar os defeitos e que não iria abandonar, nem seria abandonado, em dias difíceis. 

O namoro tem que ter um propósito e jamais pode ser só por uma questão de carência. 

Envie esse áudio para suas amigas que namoram.

Você precisa, primeiramente, saber quais são seus valores, aqueles que regem a sua vida, que você não abre mão, que são inegociáveis. A partir daí, você tem clareza de quais valores procurar em alguém com quem você quer dividir uma vida.

Por mais que pareça fácil, por um momento, abrir mão de alguns valores que você tem só para ficar com alguém que você gostou muito, a longo prazo, isso é uma grande furada. Você sentirá falta daquilo que negligenciou, acabará tentando fazer com que a outra pessoa mude, irá fazer muitas cobranças sem fundamento, e quando digo sem fundamento é porque você aceitou aquela pessoa daquela forma, e agora quer exigir que ela mude.

Se você quer uma ajuda extra nesse assunto, eu ensino a fazer essa lista do que você deseja em um parceiro(a) no meu livro Tamo Junto. Não espere fazer essa leitura só depois de casar, leia o quanto antes e evite muitos erros. 

Saber o que você não quer, faz parte da construção e identificação daquilo que você deseja.

Isso serve para relacionamentos, amizade, negócios, profissão, para tudo na vida.

Entenda o que é importante para você, quais são os seus valores, princípios, o que não quer repetir , o que pode aprender com a experiência de outras pessoas e, a partir disso, crie seus próprios limites, aquilo que aceita ou não, aquilo que deseja e o que repudia.

Não seja uma pessoa que só segue o fluxo, porque nem sempre o fluxo nos leva para o melhor lugar.

Seja consciente das suas escolhas.

Não é por acaso que as coisas dão certo.

É com planejamento, dedicação, entrega, esforço. 

Pense que seu relacionamento é como uma empresa, para que ela prospere, você tem que se dedicar todos os dias, inovar, surpreender, cuidar dos detalhes, administrar bem.

Assim você deve fazer também com seu relacionamento se quiser que ele seja bem sucedido. 

Você, as vezes, disse que seus pais nunca te ensinaram nada sobre relacionamento, mas será que isso é verdade?

Até te ensinar o que não era amor, o que não era se relacionar, o que você não deveria procurar em alguém ou aceitar em uma pessoa já é ensinar. E esse ensinar, muitas vezes, não acontece e uma conversa, mas na história que você está vendo ou viu eles viverem, no exemplo, lembrando que tem exemplo bom e tem exemplo ruim.

Aprender o que não devemos fazer/ser é tão importante quanto aprender o contrário disso.

Ter consciência daquilo que você não quer, te permite não repetir a mesma história. 

As vezes, você olha para a sua dor e não consegue perceber nela nenhum aprendizado. E gasta seu tempo questionando por que Deus permitiu que algo assim acontecesse com você, muito mais como uma reclamação do que, realmente, para reconhecer, em tudo isso, um propósito.

Mas eu queria, no dia de hoje, te dar uma nova perspectiva da sua dor. 

Ninguém mais sabe tanto sobre um assunto do que quem já sofreu com ele. A nossa dor, em uma determinada área, nos torna sensível, curiosos, sedentos por saber mais sobre ela, até para não passar pela mesma coisa novamente. Esse aprendizado não deve ser ignorado.

Tem sempre alguém que poderia aprender com a sua experiência.

O conhecimento vindo dos livros é precioso, o entendimento vindo da vivência é um diferencial.

A soma do sentir(viver) com o saber(conhecimento) te conduz ao seu propósito mais genuíno. 

Você sabe qual é o seu propósito?

Como não explodir em uma briga.

Você pensa, age, reage, sente, vive, de acordo com aquilo que acredita.

Se algo não está como você deseja, pare e reflita sobre suas crenças sobre o assunto.

Lembrando que nossas crenças são formadas de duas formas: Por forte impacto emocional, ou seja, algum acontecimento, fala, momento que te marcou profundamente; ou por repetição, de tanto ouvir, viver, ou falar algo, você acredita.

Se as crenças são formadas assim, você também pode ressignificá-las dessa forma.

Se quer mudar sua realidade, comece mudando aquilo que você acredita.

Você pode dizer: "Ah, Andréa, mas só acreditar não muda nada". Eu também acredito nisso, mas também sei que a ação que gera mudança é totalmente relacionada ao que acreditamos. Nossas crenças nos movem, ou nos paralisam, nos libertam, ou nos escravizam.

Qual o tipo de relacionamento que você acredita?