Apenas contextualizando, o capítulo 10 de apocalipse se refere a um intervalo de tempo entre a sexta e a sétima trombeta.
Nos primeiros versículos João vê um anjo forte, que vem dos céus, todo esplendoroso com um arco-íris em volta da sua cabeça, rosto como o sol, e pés como que de fogo. Muitos o identificam como o Próprio Cristo, já que o arco-íris representa a aliança de Deus com os homens (Gen. 6 13-16). O rosto brilhando como sol, aponta para a glória de Deus, assim como Moisés descia do Sinai irradiando essa presença (Êxodo 34:19), e as pernas como coluna de fogo representam a justiça de Deus que é como fogo consumidor (Hebreus 12:29)
João ouviu o grande brado como o de Leão no versículo 3, o que mostra a ferocidade dos fatos que seriam revelados, depois ouve sete trovões com suas vozes, mas não tem autorização para registrar o que diziam, o que significa que aquelas revelações não eram para aquele tempo, o tempo de João.
No versículo 5, o anjo então levantou a mão para o céu e diz que o tempo se cumpriria sem demora e que o propósito para a humanidade está consumado, reforçando a teoria que a revelação realmente era para os dias do fim.
João ouve novamente a voz que estava falando com ele e recebe ordem de pegar o livrinho da mão do anjo, mas que não era para ler e sim para comer, e ao obedecer viu conforme o anjo havia dito, que era doce na boca, mas amargo no estômago.
Podemos comparar esta experiência conosco, hoje ao devorar a palavra de Deus, suas promessas, bênçãos e vitórias são doces, porém ao digeri-las, a seriedade do nosso chamado, as renúncias e o peso da responsabilidade, muitas vezes pode parecer amargo. Porém, assim como apóstolo João recebeu uma renovação de seu chamado para profetizar, no versículo 11, assim também seja conosco ao nos alimentarmos da palavra, recebamos o fortalecimento para em Cristo enfrentarmos todas as coisas, até mesmo os mistérios que hão de vir, pois sabemos o final da história e em Cristo somos mais que vencedores.
Tenham um excelente dia!