Olá pessoal! Esse é o primeiro episódio do podcast Apologia da História.
Observamos que tem aumentado a participação de mulheres em filmes e seriados como personagens centrais e temos na cultura pop o aumento de mulheres heroínas que tem levado a editoras e produtoras a pensarem em diálogos, comportamentos e cenas que refletem a luta constante de ocupação pelo espaço social. Isso é muito bom! Poderíamos citar diversas participações femininas em vários campos, do saber, do trabalho, da arte do jornalismo e tantos outros onde a ação feminista que pauta pela luta de várias maneiras.
Mas queremos falar que havendo um aumento dessa participação de mulheres na sociedade, temos o aumento exponencial de violência contra a mulher, cometida pelos homens, pela sociedade e a violência cometida de mulher contra mulher. A sociedade é patriarcal, estruturada na misoginia, no androcêntrico, por isso teremos uma mulher reproduzindo falas preconceituosas e ou ações que levem a algum tipo de violência contra outra mulher.
Dia 8 de março não pode ser um dia de flores, mas de luta, resistência, contra a falta de direitos, liberdade e igualdade feminina. Lutar ao lado da mulher é lutar pela liberdade, é lutar por direito, é lutar pela vida, negando o silêncio e a invisibilidade feminina.
Para celebrar esse nascimento digno de luta, hoje iremos conversar com a pesquisadora Juliana Cavalcanti sobre o dia 8 de março. Sejam bem vindos!