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ÁRIES - OUTUBRO - FOGO - MAÇONARIA.


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Por Sérgio Quirino

Que ligação poderá haver entre

essas palavras? Na verdade, não entre as palavras, mas entre o que elas
representam e as possibilidades do simbolismo que carregam em nossas
instruções.

Áries ou Ares, na mitologia

grega, é filho de Zeus e de Hera. Venerado como o Deus da Guerra, ansiava por
conquistas. Já na astronomia, é uma das 88 constelações mapeadas, icnografadas
nos céus na forma de um carneiro, o qual em latim se escreve “aries”. Por Fim,
na astrologia, é o primeiro signo zodiacal.

O Outono, por sua vez, é uma

das quatro estações do ano, cujas características principais são o declínio das
temperaturas, a diminuição do tempo de claridade durante os dias, o tempo mais
seco e o vento mais forte.

O Fogo é fogo! Seria

desnecessária a explicação. Todavia há um aspecto para o qual gostaria de
chamar a atenção: Fogo é um fenômeno que consiste no desprendimento de calor e
luz advindo da relação entre um combustível e um comburente.

Maçonaria? É uma escola de

Moral e Ética que utiliza símbolos e alegorias para, com eles, desenvolver nos
Maçons a capacidade de especularem de onde vêm, onde estão e para onde vão como
cidadãos e partícipes conscientes dos grupos em que estão inseridos.

Apresentado um resumo bem

técnico e, até mesmo, profano das palavras, vamos às provocações alegóricas.

Há 21 dias, em 20 de março,

celebramos o Equinócio de Outono – época de mudanças, após a agitação e a
luminosidade do profano verão e antes da quietude e do penumbroso, porém sacro,
inverno. Precisamos nos preparar para uma época tão ímpar que até como nos
vestimos é interessante: nem com pouca nem com muita roupa.

Nesse sentido, iniciamos uma

verdadeira batalha, cujo primeiro passo é junto à primeira coluna zodiacal do
Templo, que é a Coluna de Áries. As mudanças exigem e resultam em crescimento e
desenvolvimento a partir da fagulha da iniciação, cujo fogo promoverá o calor
da moralidade e a luz da conduta ética.

Entre os acasos que não

existem, foi justamente no dia 20 de março que o Sol, essa grande bola de fogo,
iniciou pela Constelação de Áries sua marcha pelo céu, encetando, desse modo,
um novo Ano Astrológico. Ele assim o faz há 4,6 bilhões de anos.

QUANTAS VEZES SERÁ PRECISO

INICIAR UMA MESMA JORNADA?

QUANTAS VEZES DEVEREMOS

VIVENCIAR UMA MESMA ÉPOCA?

QUANTAS VEZES  PRECISAREMOS SENTIR A MESMA COISA?

QUANTAS VEZES HONRAREMOS A

CONDIÇÃO DE MAÇOM?

As respostas serão muitas e

diversificadas. O importante é que estejamos atentos a tudo o que nos rodeia.
Os símbolos podem e devem ser vistos sob inúmeros pontos de vista.

Ressaltei acima a passagem:

desprendimento de calor e luz advindo da relação entre um combustível e um
comburente.

Tal desprendimento de calor e

luz é o ardor iniciático que devemos ter a cada instante de nossa vida, pois a
relação entre a Virtude e o Vício, pode queimar e consumir ou aquecer e
iluminar.

Neste ­17º ano de

compartilhamento de instruções maçônicas e provocações para o enlevo moral e
ético dos Irmãos, permanecemos no nosso propósito maior de disponibilizar uma
curta reflexão a ser discutida em Loja. O Ritual não pode ser delapidado. A
Ritualística deve ser seguida integralmente. O Quarto-de-hora-de-estudo é
fundamental em uma sessão Justa e Perfeita.

Sinto muito, me perdoe, sou grato,

te amo. Vamos em Frente!

Fraternalmente

Sérgio Quirino

Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024

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