Os dois temas envolvem saúde, bem-estar e condições econômicas da população no curto e no longo prazo. Eles demandam medidas urgentes de governos, ações individuais, cooperação entre países e confiança na Ciência. As crises decorrentes da pandemia do coronavírus e a crise decorrente do aumento da temperatura na Terra, a crise climática, têm muitos elementos em comum.

Neste episódio, nós discutimos sobre isso com dois entrevistados: Iago Hairon, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil e ativista climático, e Andréia Coutinho, coordenadora de comunicação do Instituto Clima e Sociedade, e que se interessa pelos temas de justiça climática, comunicação de causas e equidade racial e de gênero.

Quando os portugueses invadiram o Brasil, 500 anos atrás, eles trouxeram as gripes, que, junto ao processo de colonização, dizimaram populações inteiras dos povos originários. Ainda hoje, doenças respiratórias continuam sendo uma das principais razões de mortes entre indígenas.

A Covid-19 é uma infecção respiratória. Então, quando a pandemia do novo coronavírus chegou ao nosso país, a palavra “genocídio” começou a circular quando o assunto era o risco aos povos indígenas.

Para entendermos porque os brasileiros indígenas são mais vulneráveis ao coronavírus do que os não-indígenas, conversamos com Douglas Rodrigues, médico sanitarista da Universidade Federal de São Paulo e que, há mais de 40 anos, trabalha com povos indígenas e em isolamento voluntário na Amazônia; e com Mário Nicácio, do povo Wapichana, em Roraima. Ele também é vice-coordenador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).

Vários estudos mostram que em ambientes degradados, como as florestas desmatadas, cria-se condições para que novos vírus e doenças surjam. Isso porque desmatamento desequilibra o ecossistema, impacta em espécies que viviam ali, e nós humanos podemos entrar em contato com patógenos (vírus, bactérias, por exemplo) que estavam na floresta e para os quais temos pouca ou nenhuma imunidade desenvolvida

Enquanto enfrentamos a pandemia do novo coronavírus, trazemos a reflexão sobre sobre como está a nossa relação com a natureza e com a saúde – a nossa e a do planeta. Entrevistamos dois especialistas: André Siqueira, médico infectologista e pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas na Fiocruz, e Cristiane Mazzetti, da campanha de Amazônia do Greenpeace Brasil.

Na Zona Norte de São Paulo fica a Terra Indígena Jaraguá, a menor do Brasil, com área menor que dois campos de futebol onde vivem 700 índios. Desde 30 de janeiro, eles vêm enfrentando um embate com a construtora Tenda, que planeja fazer um conjunto habitacional a poucos metros das aldeias. Mais de 500 árvores, muitas de espécies nativas já foram derrubadas.

De um lado, a Tenda afirma que tem autorização da Prefeitura e órgãos competentes para fazer a obra. Do outro, o povo Guarabi Mbya teme os impactos da obra e afirma que a Tenda não seguiu a legislação e não os consultou antes do início das obras.

Pra entender melhor o que aconteceu e a situação desses índios nós conversamos com duas pessoas: Aleandro Silva do Cimi, Conselho Indigenista Missionário, e Jaciara Para Mirim, que é uma das lideranças do povo guarani lá do jaraguá. Também falamos com Patrícia Bonilha, jornalista do Greenpeace Brasil

Em tempos em que o governo corta bolsas para a pesquisa científica e a educação parece estar meio de lado nas prioridades, temos uma boa notícia, tanto para a área da educação quanto do meio ambiente! O Greenpeace está oferecendo bolsas de estudos e apoio financeiro para projetos sobre biodiversidade na Amazônia. E nesse episódio, você vai saber mais detalhes sobre essa ação em nome da ciência e da vida.

Mais do que trazer uma linha do tempo com fatos, neste episódio a gente quer olhar para onde chegamos e por onde caminhamos enquanto movimento socioambiental ao longo de 2019. Ouvimos 13 pessoas de diferentes vozes e movimentos para entender isso.

Apesar de todos os desafios – entre assassinato de líderes indígenas, tragédias ambientais e desmatamento desenfreado – sobrou espaço sim para a união do movimento. Sabe aquela coisa do “ninguém solta a mão de ninguém”? Pois é… parece que rolou.

Lista dos entrevistados, em ordem alfabética.

Carolina de Moura, Évelin Hekere, Geovane Gesteira Giulia Costa, Gustavo Fernandes, Joyce Farias, Marcelo Aron Cwerner, Márcio Astrini, Márcio Black, Maria de Lourdes do Nascimento, Paloma Costa, Rai Campos Lucena (Raiz), Raul Lemos.

O assunto deste episódio é a crise ambiental gosmenta e tóxica que se alastra pelo Brasil: o petróleo que está contaminando nosso litoral.

E essa história tem de tudo: crise ambiental, social, econômica, solidariedade entre os voluntários, fake news sobre o Greenpeace, mistério sobre a fonte da causa, comoção, politicagem, e um triste aprendizado sobre os impactos que o petróleo pode causar.

Pra conversar sobre isso, recebemos Hugo Fernandes, biólogo e professor da Universidade Estadual do Ceará; Natália Ricci, da área de Comunidades e voluntária do Greenpeace Brasil, professor Paulo Jubilut, biólogo e fundador do Canal Biologia Total e Thiago Almeida, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

A liberação de cada vez mais agrotóxicos pelo atual governo coloca em risco o meio ambiente, a biodiversidade e os próprios brasileiros de todas as idades – já são mais de 400 novos venenos aprovados só em 2019. Por que isso está acontecendo? Quais as consequências para o Brasil de hoje e do futuro? Existe alguma forma de reverter esse cenário?

Para responder essas e outras perguntas, chamamos para o episódio deste podcast a Larissa Bombardi, professora da USP e autora do Atlas “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, junto com Elisa Fernandes, a primeira ganhadora do Masterchef Brasil e chef de cozinha. Também participam Marina Lacôrte, Iran Magno e Mariana Campos, da campanha de agricultura e alimentação do Greenpeace Brasil.

Todas as sextas-feiras muitas pessoas ao redor do mundo estão se reunindo para pensar nos dias que ainda virão. Elas são parte do movimento “Sextas pelo Futuro” (ou, no inglês, Fridays for Future) e têm como objetivo chamar atenção para a urgência de tomarmos medidas para conter as mudanças climáticas.

A voz dos jovens e crianças têm se destacado nessas mobilizações. Eles estão, muitas vezes, dando puxões de orelhas nos adultos, que tiveram tempo, mas até agora falharam em conter a emergência climática que está batendo em nossa porta.

O movimento está chamando para a Greve Global Pelo Clima, no dia 20 de setembro. A ideia é que as pessoas estejam nas ruas se manifestando em defesa do planeta e do futuro de todos nós – e dos que estão por vir. Para garantir esse futuro, precisamos conter a mudanças climáticas. Várias cidades do Brasil terão seus encontros.

Neste episódio do nosso podcast, conversamos com duas jovens do movimento Sextas Pelo Futuro: Ingrid Oliveira e Grazi Garcia; com Clara Leonel Ramos, que é mãe de duas crianças e faz parte do movimento Famílias pelo Clima e com Rafael Fernandes, coordenador de Comunidades no Greenpeace Brasil.

Sabia que o cocô da baleia é super importante para a saúde dos oceanos? Acredite! Como uma espécie de adubo, o cocô desses gigantes mamíferos carrega nutrientes pelos mares e permite que outros seres vivam bem.

Mas apesar de todo o cocô que as baleias fazem, sobreviver nos oceanos não está fácil para os seres marinhos. E a culpa é de nós, humanos. Nos últimos 2 séculos, os oceanos absorveram metade da poluição por carbono criada por nós. E hoje, estão entulhados de lixo plástico, resultado do nosso consumo desenfreado. Tem também a sobrepesca e o aquecimento global, que estão alterando a vida marinha para sempre.

Para falar sobre isso, trouxemos ao nosso podcast Leandra Gonçalves, bióloga e pesquisadora na Universidade de São Paulo, que trabalha há anos com o tema de conservação marinha, e Thiago Almeida, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.