Sentimo-nos quase arrependidos de gravar podcasts, já que quando eu e a Raquel nos reunimos, alguém morre. Desta vez, recordamos o posto único de Diane Keaton na nossa memória cinematográfica. Falamos do Hall of Fame e logo de seguida, inauguramos uma nova rubrica: e se os Óscares dos últimos 25 anos fossem votados por esta nova Academia toda hip e cool, que resultados teríamos? Começamos por 2000 e os resultados são... curiosos. Ouçam e se gostarem deste jogo, não se preocupem: ele voltará.

Robert Redford morre e fazemos uma elegia competente. Relembra-se o poder da estrela e a Raquel recorda o quanto alguém a lavar o cabelo de uma mulher com um jarro de áfua a fez descobrir o que eram "calores". Depois, falamos de festivais, de Cannes e Veneza e rapidamente a conversa muda para os Óscares, com previsões feitas demasiado cedo. Rapidamente o caos se instala e questionamos afinal o quanto sabíamos um do outro e se afinal, a vida não é mais do que um filme perdido de Tarkovski. Mas ouçam!

Eu e a Raquel estamos prontos para nos ligarmos à geração millennial. Falamos de Amazon, falamos de Facebook e também, de listas e rankings, coisas do Buzfeed.

Eu faço auto-rpomoção ao meu Hall of Fame de Cinema e a Raquel começa a arrependerse de ter duvidado do poder de Pedro Pascal

Eu e a Raquel aparecemos com uma aposta a cumprir sobre os vencedores do Box Office de 2025. Mas onde está o podcast se fez essa aposta? Talvez nos arquivos do apresentador, que tem andado com demasiado trabalho para editar a boa vontade da Raquel. Como um mistério de Christopher Nolan, que a Raquel me comentou, muito hush hush e on the QT, que é afinal o melhor realizador de sempre (na sua opinião), terão de agarrar-se ao fio do suspense para descobrir por onde andam estes misteriosos ficheiros áudio. Virá a caminho um found audio horror? A24 style, todo sobre traumas e não sei quê? Elevated cenas?

A Raquel aparece, mas não para falar dos Óscares. Decidimos, a pedido de um público vasto, gravar um programinha regular onde falamos de actualidades e efemérides. na primeira edição, ela fala de dinheiro e eu falo de biopics. Na segunda metade do programa, há sete razões para nos continuarem a ouvir, trinta anos depois da estreia de um dos nossos filmes de referêcia.

Todas as estradas levam aqui, às previsões finais. Eu penso que venho com hot takes, mas a Raquel revela que neste ano está por tudo. Estamos confusos em relação a algumas categorias, mas também cautelosos. Assim, nenhum de nós se atreve a mandar ao ar o nome de Karla Sofia Gascón; mas batemos de frente noutras e curiosamente, J.D Vance não aparece para nos censurar ou levava um banano. Ouçam e saibam quais são as nossas adivinhações relativamnte aos Óscares de amanhã.

A ideia era só voltarmos a gravar para prever os vencedores, mas uma avalanche de lama atingiu Hollywood e nada tem a ver com os fogos. A Raquel revela etsar cringe com a campanha da plataforma que inventou o binge; eu conforto-me naquela arrogância de quem andou a dizer desde Setembro que o "Anora" ia ganhar isto. Pelo meio, considerações sobre outros nomeados e a Raquel ganha um novo pânico em relação aum dos nomeados. Ouçam, que isto foi gravado há semana e meia e assim sem saber ler nem escrever, adivinhámos o vencedor dos Bafta, embora tenhamos falhado a previsão que mais nos interessava.

Que confusão, concluímos eu e a Raquel. O que era verdade há um mês hoje é mentira. Inclui reflexões sobre os filmes de 2024, o asco que a Raquel nutre por um dos nomeados a Realizador e eu tentanto acalmá-la, já que a minha parteneire de previsões decidiu desempenhar o papel que haitualmente tenho nestes podcasts: o de Fúria grega. Ouçam, que é já amanhã que estas coisinhas são anunciadas!

Amanhã os Globos de Ouro anunciam os seus vencedores; há três semanas, eu e a Raquel congregámos num conclave especial, para tomar o pulso à corrida. Com a confusão que ainda vai este ano em praticamente todas as categorias principais, agarrem-se a este farol nas Filas da Frente. Inclui referências a Woody Allen, aviso para as pessoas mais sensíveis

Depois de meses de inactividade, o regresso. A Raquel é convocada porque mesmo estando ainda em Outubro, já se fala de Óscares. Falamos das hipóteses de "Anora" - boas - e "Joker: folie à deux" - más - e arriscamos previsões com três meses ainda de muita coisa a acontecer. São duas horinhas: longo e gostoso, como é meu apanágio.