Karl Marx acreditava que a religião era o “ópio do povo”, mas será que ele realmente quis dizer que a fé é só uma ilusão criada pela miséria? Neste episódio da Filosofia da Religião, mergulhamos na visão marxista sobre Deus, a fé e a alienação. Depois de Feuerbach, chega a vez de Marx: como ele transforma o ateísmo antropológico em um ateísmo sociológico? O que muda quando a crítica à religião deixa de ser filosófica e passa a ser política e econômica? Aqui Rodrigo R. de Carvalho e Pedro Corta exploram o contexto histórico, o diálogo com Hegel e Feuerbach, o materialismo histórico-dialético, e a famosa tese da religião como reflexo da infraestrutura social. E claro, discutem se é possível ser marxista e acreditar em Deus.

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