Manoel Jorge Dias ou “Manezinho da Implosão”, como também é conhecido, é descendente de portugueses que se formou em engenharia de minas em 1979. De lá para cá, colocou abaixo diversas construções pelo país. A mais célebre foi a do presídio do Carandiru, em São Paulo, e a mais arriscada a do edifício Palace 2, no Rio de Janeiro. Dono e fundador do Casarão do Vinil, teve os discos fazendo parte de sua rotina décadas mais tarde, quando juntou um acervo com mais de um milhão de LP’s. A história de Dias com os vinis começou com outro projeto: montar uma pousada com os restos de materiais que sobravam das demolições. Além de LPs, o espaço tem também compactos, discos de 78 rotações, revistas, livros, gibis, etc., que carregam histórias e saudosismo, abrangendo amplo conteúdo da cultura brasileira, principalmente, da música. Com mais de 700 mil discos em acervo, o Casarão do Vinil, espaço localizado na rua dos Trilhos, foi inaugurado em 2014 e já faz parte do roteiro cultural de São Paulo, em especial, da Mooca, tradicional bairro da capital paulista.