Paulo e Silas estavam pregando em Filipos, onde encontraram uma moça adivinhadora. Ela possuía um espírito demoníaco que lhe conferia poderes extraordinários para prever o futuro, o que era absolutamente proibido (Lv 19,31 Não vos voltareis para necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles). Seus donos faziam uso dela, recebendo muito dinheiro pelas adivinhações da jovem, fazendo com que respondesse aos problemas e dificuldades mais vulneráveis a enganos. Essa jovem era uma escrava, e ante a lei não era considerada uma pessoa, mas uma ferramenta viva.
A moça seguiu Paulo e Silas por vários dias, gritando em alta voz e prejudicando o ministério deles. Paulo expulsou o espírito demoníaco. Liberta do espírito de adivinhação, ela não arrecadava mais para seus donos. Privados de seus lucros, os donos arrastaram os apóstolos para a praça do mercado e fizeram com que eles fossem espancados e presos.
Na prisão, porém, Paulo e Silas testemunharam o poder do Cristo vivo. Não só foram milagrosamente libertos, como também o carcereiro da prisão e sua família foram salvos e batizados.
Através desses acontecimentos vemos Deus fazer sua obra.
Deus salva na cidade de Filipos pessoas de culturas religiosas diferentes. Lídia era prosélita, uma gentia que vivia a cultura religiosa piedosa dos judeus. A escrava vivia no misticismo mais tosco, cativa pelos demônios e possessa. O carcereiro acreditava que César era o Senhor.
A salvação alcança todos os tipos de pessoas. Deus salva pessoas de lugares diferentes, de raças diferentes, de culturas diferentes e religiões diferentes. Os muros que dividem as pessoas são quebrados. Pobres e ricos, religiosos e místicos, ateus e possessos podem ser alcançados com o evangelho. Jesus é o único salvador.
Irmãos, Paulo e Silas, foram acusados, declarados culpados, açoitados e encarcerados na prisão, tudo por amor a Jesus. A pergunta que me vem agora é: - O que faríamos se estivéssemos no lugar deles? Enfrentaríamos todas as adversidades por amor a Cristo ou seríamos covardes a ponto de negarmos a Jesus?
Que Deus nos abençoe
Rosana Firmino
IEQ Sede Hortolândia