Devocional Edificai

Atos 7:1-60 A morte Estêvão - Devocional 513


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Estêvão foi levado perante o conselho dos judeus para ser interrogado, eles levantaram falsos testemunhos para sustentar as acusações de palavras de blasfêmias, também o acusavam de querer destruir o templo e de acabar com os seus costumes, eram as questões semelhantes as que foram contra Jesus Cristo.
Então foi posto diante do sumo sacerdote, e ele o questionou: O que estas pessoas estão dizendo é verdade?
Estêvão mesmo sendo acusado indevidamente, ainda teve o zelo de os chamar de irmãos e pais, respondendo de forma inspirada pelo Espírito Santo, contou a maneira como Deus trabalha desde o início com Israel.
Estêvão começou sua defesa contando o início de Israel, quando Deus chama Abraão: “Saia da sua terra e do meio dos seus parentes e vá para uma terra que eu lhe mostrarei”.
A história do povo de Israel começa com Abraão, Estêvão fala da sua obediência ao chamado divino, sendo um homem de fé não duvidou em ir para onde Deus mandava, Abraão foi um homem de esperança, firme nas promessas do Senhor.
Estêvão direciona seu discurso para José quando ele foi vendido pelos seus irmãos invejosos, mas Deus foi com ele como diz no verso 10.
E o livrou de todas as suas aflições. Quando José apareceu diante de Faraó, rei do Egito, Deus lhe deu sabedoria e modos agradáveis. E Faraó o nomeou governador do Egito e do palácio do rei.
Estêvão apresenta José como o mais próximo tipo de Cristo, ele foi amado pelo seu pai e odiado pelos seus irmãos, vendido por 20 moedas de prata, desceu para o Egito em tempo de prova, perseguido foi injustamente abandonado pelo amigo e depois da aflição foi exaltado sendo salvador do seu povo.
Irmãos, assim como foi com José, Deus nos dá livramentos nas tribulações, o Senhor não nos livra da guerra, mas nas guerras nos livra do mal, não nos livra dos diagnósticos dos homens, mas os transforma em benignos.
Estêvão agora se defende, pois, foi acusado de falar contra Moisés e sua lei, Moisés teve sua vida dividida em três períodos de quarenta anos cada, quarenta anos no Egito, quarenta anos em Midiã e quarenta anos no deserto.
Nos primeiros quarenta anos Moisés é criado pela filha de faraó e instruído em toda ciência do Egito, se torna um homem poderoso em obras e palavras, mas na força dos seus braços tenta libertar o seu povo sendo rejeitado.
Moisés reconhece ser fraco e foge para o deserto de Midiã, dos 40 aos 80 anos fica peregrino, somente quando um anjo de Deus lhe aparece em uma sarça é que ele se posiciona como libertador do seu povo, reconhecendo que Deus é tudo no terceiro período da sua vida.
Estêvão direciona seu discurso falando que assim como o povo de Israel rejeitou a liderança de Moisés, também rejeitou a de Jesus e o crucificaram, assim como mataram os profetas, o povo de Israel foi rebelde fazendo bezerro de ouro no tempo de Moisés e no de Amós se inclinou a deuses pagãos.
Estêvão, ao mencionar sobre Davi e Salomão a respeito do tabernáculo e do templo não os despreza, mas afirma que eles não foram feitos para confinar Deus em um espaço de quatro paredes. Os judeus adoravam mais o templo do que a Deus, nos versos 48, 49 e 50 diz:
Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:
O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu descanso?
Porventura, não fez a minha mão todas as coisas?
Agora o diácono Estêvão passa o tom de sua defesa para falar com tanta autoridade do Espírito Santo, verdades de tal forma que os judeus não suportavam ouvir seu discurso, observando o verso 51 diz: Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
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