“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus" Mateus 5:3
Pobres de espírito são aqueles que reconhecem que necessitam do auxílio de Deus. Reconhecem que são dependentes de Deus. (Isaías 11:4, 57:15, 61:1)
Na contramão dos valores desse mundo que engrandecem as riquezas e que exaltam a autossuficiência.
Jesus não está falando de pobreza financeira, pois isso não é garantia da espiritualidade.
Jesus também não está se referindo aqueles que são descuidados com a vida espiritual, que vivem uma vida espiritual rasa.
Jesus também não se refere a ter uma autoestima baixa, mas o pobre de espírito tem uma correta visão de si mesmo em relação a Deus, essa é a verdadeira humildade.
Jesus está falando que feliz é aquele que reconhece que não tem nada a oferecer para Deus, que reconhece sua falência espiritual diante de Deus. Reconhece que é pecador. Ele se aproxima de Deus da maneira correta, sem exigir nada, sem reivindicar, mas com coração arrependido clama pela graça.
O pobre de espiríto se arrepende, está convencido dos seus pecados e não tenta esconde-lós de Deus. É agir como o publicano de Lucas 18:13:
“O publicano, estando em pé, longe, nem mesmo ousava levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem pena de mim, que sou pecador!””
O pobre de espiríto será satisfeito em Deus e na sua suficiência. Ele coloca toda a sua confiança em Deus.
Ser pobre de espírito é a primeira bem-aventurança, pois é a base para as outras virtudes. Primeiro precisamos ser esvaziados de nós mesmos e da nossa autossuficiência para então sermos satisfeitos em Deus.
Somente os pobres de espírito podem entrar no reino dos céus.
Nada nesse mundo se compara ao reino dos céus. Os reinos do mundo cairão, mas o reino de Deus permanecerá para sempre.
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Pra. Nathália Tonezer
Devocional Florescer – IEQ Sede Hortolândia / SP