O mito não visto como fato possibilita o sincretismo, esta capacidade de flexibiliza-lo e descobrir o presente em outras culturas, ainda que representado por outros personagens. Esta “desliteralização” do mito é uma das principais ideias de Joseph Campbell e Base para que se compreenda uma outra, a de que, então, o mito deve ser experimentado como algo “transparente ao transcendente”, ou um símbolo que aponta para além dele mesmo, para uma percepção de unidade.

Se rituais - responsáveis por ativar o imaginário mitológico em cada indivíduo e, com isso, organizar e afinar sua psique pessoal com a imaginação mitológica do grupo e até os mistérios da existência - foram gradativamente deixados de lado, o que foi que nos restou?

Entenda como Joseph Campbell descreve o surgimento do ocidente e do oriente, suas matrizes mitológicas e porque nós, ocidentais, nos encantamos e buscamos saúde e espiritualidade na cultura do oriente.