Os futuros de índices em Nova York apontam para uma recuperação. Mas os mercados continuam voláteis. O dólar volta a cair e o iene rompeu brevemente a marca de 140 por dólar, algo que não ocorria desde setembro. O ouro, que já vinha batendo recordes, superou os US$ 3.500 após a Jefferies afirmar que este pode ser o único verdadeiro porto seguro restante. O dia também amanheceu com notícias de peso no campo corporativo. O Nomura pagará um US$ 1,8 bilhão por uma unidade de gestão de ativos públicos da Macquarie. E a Roche vai investir US$ 50 bilhões em sua divisão de medicamentos e diagnósticos nos EUA nos próximos cinco anos. Com Michelly Teixeira. 

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As conversas iniciais entre Estados Unidos e Japão para tratar das tarifas ecoaram positivamente nos mercados. Os futuros de índices em Nova York sobem diante da perspectiva de possíveis acordos para evitar taxas mais altas aos parceiros comerciais. Donald Trump disse que houve “grande progresso” na reunião com a delegação japonesa, embora não se tenha chegado a uma suspensão imediata das taxas. Além das notícias sobre tarifas, o mercado estará atento a balanços e ao Banco Central Europeu, que deve cortar os juros pela sétima vez, em 0,25 ponto percentual, para 2,25%. Com Michelly Teixeira.

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A China quer que os Estados Unidos cumpram várias condições antes de concordar com as negociações comerciais, incluindo que demonstre mais respeito e tenha uma posição mais coerente, segundo fontes. Já o presidente Donald Trump quer atrair compromissos de parceiros comerciais para isolar a economia chinesa. Em troca, estaria disposto a reduzir tarifas e barreiras comerciais impostas por Washington. As ações do setor de tecnologia caíram depois que Trump proibiu a Nvidia de vender seus chips H20 para a China, levando a empresa a alertar que pode registrar baixas contábeis de até US$ 5,5 bilhões. As novas encomendas decepcionantes da ASML pesaram ainda mais sobre os mercados. Com Michelly Teixeira.

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A China determinou que as companhias aéreas do país suspendam o recebimento de entregas da Boeing, intensificando a guerra comercial com os Estados Unidos. Também foi barrada a compra de equipamentos aeronáuticos de empresas norte-americanas. E o presidente Donald Trump avançou com planos para impor tarifas sobre importações dos setores de chips e farmacêutico, iniciando pesquisas comerciais. Por outro lado, Trump sinalizou uma possível pausa nas tarifas sobre automóveis, o que levou à alta das ações na Europa. Segundo pesquisa do BofA, um número recorde de investidores planeja reduzir a exposição a ações dos EUA, o que indica que os patamares mais baixos dos ativos em abril devem se manter por enquanto. A Vale divulga depois do fechamento o relatório de produção e vendas do primeiro trimestre e deve ter a produção de minério de ferro impactada pelas chuvas sazonais no norte do país. Com Patricia Xavier. 

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O presidente Donald Trump disse que vai continuar a aplicar tarifas sobre celulares, computadores e eletrônicos de consumo. Trump reduziu a importância da isenção anunciada no fim de semana como uma medida apenas processual e afirmou que ninguém está sendo liberado. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afastou a ideia de que o Fed vai intervir para acalmar os mercados. Segundo ele, investidores estão tentando entender qual é o novo normal nos EUA e o BC tem zero capacidade de interferir nisso. O ex-presidente Jair Bolsonaro está estável e segue em tratamento intensivo depois de uma nova cirurgia intestinal que durou cerca de 12 horas para remover obstruções e reconstruir a parede abdominal. Com Patricia Xavier.

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A China subirá para 125% as tarifas sobre todas as importações dos Estados Unidos, taxas que começam a valer amanhã. Mas Pequim avisou que vai ignorar novos aumentos de Washington, dizendo que os números extremamente altos se tornaram “economicamente sem sentido” e “uma piada”. Enquanto a guerra comercial se intensifica, os mercados aprofundam suas perdas, com o dólar, bolsas e os títulos do Tesouro norte-americanos perdendo valor. Com Michelly Teixeira, Martha Beck e produção de Beatriz Amat.

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Líderes da China se preparam para discutir novos estímulos econômicos depois do aumento de tarifas por Donald Trump, segundo fontes. Um jornal estatal chinês sugeriu que é hora de afrouxar a política monetária para compensar o impacto das novas taxas sobre bens chineses. Títulos do Tesouro americano se recuperam com suspensão temporária de taxas a vários países. O Citi pediu cautela e está aconselhando os clientes ricos a não comprarem na baixa devido à extrema volatilidade do mercado. Com Michelly Teixeira.

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A China aumentou as tarifas sobre produtos importados dos EUA para 84%, de acordo com um comunicado do governo. As contramedidas entram em vigor amanhã e intensificam o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo. A retaliação veio após novas tarifas impostas pelo governo americano à China que chegam a 104%. O investidor Ray Dalio alertou que o mercado está focado demais nas tarifas e ignora uma desestruturação sem precedentes das ordens monetária, política e geopolítica. O repórter Peter Millard fala sobre como o Porto do Açu, no Rio de Janeiro, se fortalece com o afastamento da China dos EUA. Com Patricia Xavier e produção de Beatriz Amat.

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A China prometeu lutar até o fim na guerra comercial e tomou medidas para sustentar seus mercados. O BC chinês afrouxou o controle sobre o yuan em sinal de tolerância à desvalorização da moeda e um grupo de fundos vinculados ao Estado comprou ações. Segundo a Bloomberg Economics, a China deve redirecionar a maior parte das exportações para substituir os mercados que pode perder nos EUA. Para Ken Griffin, fundador da empresa de investimento Citadel, as tarifas são um enorme erro de política e representam um imposto pesado para a classe média. E os títulos do tesouro americano enfrentam o aumento da concorrência como porto seguro, o que pode enfraquecer a demanda estrangeira pela dívida do país. Com a queda dos rendimentos, os títulos europeus e japoneses se tornam alternativas mais interessantes aos investidores que buscam proteger a exposição ao dólar. Com Patricia Xavier.

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O mercado acionário ampliou a queda com as tarifas impostas pelos EUA. O índice Nikkei entrou em mercado de baixa e o índice MSCI Asia Pacific registrou a maior queda desde 2008. As bolsas europeias e os futuros dos índices em Nova York também caíram. Os operadores agora projetam cinco cortes de juros pelo Fed neste ano. O Goldman Sachs reduziu a previsão de crescimento dos EUA e antecipou de julho para junho a expectativa de corte de juros do Fed. E o Morgan Stanley alertou para nova queda de 7% a 8% no índice S&P 500 se a angústia com as tarifas continuar e o Fed mantiver os juros estáveis. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reuniu com principais banqueiros no fim de semana para discussão da governança do Fundo Garantidor de Créditos e o destino do Banco Master, segundo pessoas a par do assunto. Com Patricia Xavier.

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