Depois do tombo de ontem nos mercados, os futuros de índices em Nova York voltam a cair, acompanhando as bolsas europeias e asiáticas. Os rendimentos do títulos do Tesouro americano estão abaixo de 4%. Mas o dólar tenta reagir com leve alta ao impacto das tarifas de Donald Trump. A volatilidade do mercado segue elevada, e investidores aguardam dados de emprego nos EUA, que devem mostrar um aumento de 200.000 postos em março, segundo a Bloomberg Economics. Já o consenso de mercado é de 140.000 vagas. Carrefour melhora oferta para fechar capital no Brasil. Com Michelly Teixeira.

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Os futuros de índices em Nova York e as bolsas globais recuaram com as tarifas anunciadas por Donald Trump. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caíram para o menor nível em mais de cinco meses, com a migração de investidores para ativos de proteção. A tarifa-base de 10% para todos os países entra em vigor em 5 de abril, enquanto alíquotas específicas mais altas para 60 países, incluindo China, UE e Índia, passam a valer em 9 de abril. Aço, alumínio, cobre e ouro não serão alvo de tarifas recíprocas. A UE prepara contramedidas caso fracassem as negociações para baixar a taxa de 20% imposta ao bloco. A China, que terá produtos taxados em 34%, prometeu retaliar e pediu que os EUA removam imediatamente suas tarifas unilaterais. O governo brasileiro disse que avalia todas as possibilidades depois do anúncio de tarifas de 10% sobre os produtos do país. Com Patricia Xavier.

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A equipe de Donald Trump ainda finaliza os planos para tarifas recíprocas, que serão anunciadas no final da tarde de hoje. As propostas incluem um sistema de tarifas escalonadas, com um conjunto de taxas fixas para os países, além de um plano mais personalizado. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse aos legisladores que as tarifas estarão no limite máximo e que os países poderão tomar medidas para reduzí-las, segundo a CNBC. O UBS vê oportunidades nos títulos de alto rendimento, ou junk bonds, da Ásia. Segundo o banco, os emissores da região estão menos expostos aos temores com a guerra comercial, e a aversão ao risco dos investidores pode criar oportunidades de compra. Por aqui, o Senado aprovou projeto que prevê medidas de resposta a barreiras comerciais impostas por outros países a produtos brasileiros e pode ser aprovado pela Câmara hoje, segundo a Agência Senado. Com Patricia Xavier.

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As autoridades americanas devem apresentar hoje um relatório sobre a conformidade da China com o acordo comercial de 2020. O documento pode escalar as tensões, já que Pequim não atingiu as metas de importação. Segundo o Citi, a revisão por si só pode desencadear um aumento de tarifas entre 10% e 20%, antes mesmo de qualquer acordo. O diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, disse que o ciclo de aperto monetário deve continuar em meio ao cenário inflacionário ainda adverso. A repórter Leda Alvim fala sobre o que levou a bolsa brasileira a ter o melhor primeiro trimestre desde 2022. Com Patricia Xavier e produção de Meg Lopes.

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Os futuros dos índices em Nova York caíram antes da abertura dos mercados junto com ações globais enquanto investidores aguardam o anúncio de tarifas recíprocas impostas por Donald Trump a todos os países nesta semana. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA recuaram e o ouro bateu novo recorde. Trump também ameaçou impor tarifas secundárias sobre compradores de petróleo russo caso Vladimir Putin recuse um cessar-fogo com a Ucrânia. Pela segunda vez neste mês, o Goldman Sachs revisou para baixo a meta para o S&P 500 e projeta agora que o índice feche o ano a 5.700 pontos. A repórter Maria Eloisa Capurro fala sobre a preocupação de servidores do Banco Central com a capacidade de supervisão do banco. Com Patricia Xavier e produção de Gabriel Diniz Tavares.

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Terremoto de magnitude 7,7 atinge Mianmar e afeta países vizinhos, como Vietnã, onde o presidente Lula cumpre agenda. Em Nova York, os futuros dos índices recuam em sinal de cautela antes de imposição de tarifas dos EUA. O mercado também estará de olho no núcleo do PCE, o índice de inflação preferido do Federal Reserve. Dirigentes do Fed reconhecem preocupação com a inflação. Com Michelly Teixeira, participação de Cristiane Lucchesi e produção de Beatriz Amat.

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Donald Trump avisou que imporá tarifas “muito maiores do que as planejadas” sobre Canadá e União Europeia caso se unam contra os EUA. Antes, ele anunciou uma taxa de 25% sobre todas as importações de carros e peças automotivas importantes, como motores, válida a partir de 3 de abril. E por falar em tarifas, o Brasil está intensificando as conversas para expandir os embarques de carne suína para o México. Com produção de Gabriel Diniz Tavares, participação de Clarice Couto e Michelly Teixeira.

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As tarifas dos EUA sobre as importações de cobre podem ser impostas em semanas — meses antes do prazo oficial, segundo fontes a par do tema. Por aqui, a JBS superou as expectativas do mercado com lucro antes de juros e impostos de quase R$ 11 bilhões, mais que o dobro do registrado no ano anterior, ajudado pelas operações de carne de frango e suína. Também na América Latina, o FMI está em negociações avançadas com a Argentina para um novo programa de empréstimo. Com Gabriela Mello.

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O Copom divulga a ata da reunião da semana passada, na qual elevou a Selic em 1 ponto percentual e sinalizou aumento menor no próximo encontro. Em Brasília, o STF inicia hoje o julgamento para decidir se aceita denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. E, ainda, o repórter Andrew Rosati fala sobre a nova pesquisa da Bloomberg Economics mostrando baixo risco de recessão iminente no Brasil. Com Gabriela Mello e produção de Jennyfer Almeida dos Reis.

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Os futuros de índices em Nova York operam no azul com sinais de que a nova rodada de tarifas de Donald Trump possa ser mais comedida que o esperado. Alguns países serão isentos, e o governo deve adiar taxas setoriais, segundo autoridades dos EUA. Na América Latina, o banco central chileno manteve os juros em 5% ao ano pela segunda reunião consecutiva. E a repórter Mariana Durão fala sobre a oferta de US$ 1 bilhão feita pela Brazil Iron por um projeto de mineração no Nordeste. Com Gabriela Mello, e produção de Gabriel Diniz Tavares.

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