A Palavra de Deus nos chama para vivermos em liberdade, mas não uma liberdade que nos conduza à libertinagem ou ao egoísmo. Ao contrário, fomos

chamados para viver em liberdade com a responsabilidade de servir uns aos outros em amor. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Gálatas, nos exorta a não usar nossa liberdade para satisfazer nossa natureza humana, mas para amar e servir ao próximo. Como ele disse: “Porque vocês, irmãos, foram chamados à

liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à carne; pelo contrário, sejam servos uns dos outros, pelo amor” (Gálatas 5:13).

Essa liberdade é resultado do sacrifício redentor de Jesus na cruz, que nos libertou do jugo da lei e do poder do pecado. Em Efésios 1:4, Paulo nos lembra que Deus nos escolheu em Cristo desde antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante dEle em amor. Essa escolha divina nos capacita a vivermos de forma digna do chamado que recebemos, vivendo como

mortos para o pecado e vivos para Deus.

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A carta aos Gálatas traz um importante alerta sobre a natureza do judaísmo combatido por Paulo. O apóstolo estava profundamente preocupado com a possibilidade de a igreja cair na armadilha desse ensinamento distorcido, que negava a suficiência da obra de Cristo na cruz e adicionava obras humanas como requisitos para a salvação.

O perigo do judaísmo estava em sua ênfase na obediência à lei como meio de justificação diante de Deus. Essa abordagem legalista ameaçava minar a liberdade e a graça do evangelho, adicionando um conjunto de regras e rituais à fé em Jesus. A salvação deixaria de ser pela graça de Deus somente, baseada na fé em Cristo, para ser pela graça mais a obediência humana. Paulo sabia que

essa perspectiva distorcida poderia desviar os crentes da verdadeira essência do Evangelho.

A região da Galácia foi profundamente impactada pelo evangelho trazido por Paulo. Contudo, a fragilidade das igrejas locais tornou-se evidente quando, rapidamente, foram seduzidas por uma heresia que ameaçava distorcer a verdade do evangelho da graça de Cristo.

Essa heresia, conhecida como judaísmo legalista, buscava adicionar pitadas de boas obras ao sacrifício perfeito de Jesus no Calvário. Paulo, com zelo apostólico, alertou os crentes sobre o perigo de abandonarem a suficiência da

obra de Cristo e se submeterem novamente a um jugo de regras e rituais, como a prática da circuncisão, a obediência ao sábado como único dia sagrado e a observância de festas e costumes judaicos.

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O texto de hoje nos apresenta um momento emocionante e de profundo cuidado pastoral protagonizado por Paulo com os presbíteros da Igreja de Éfeso. Após um período de mais de dois anos dedicado ao ministério naquela

cidade, Paulo convocou os presbíteros para um encontro especial.

Consciente de que não mais os veria, Paulo desejava transmitir-lhes palavras de encorajamento e exortação, revelando o zelo e cuidado que ele tinha pelos

crentes em Éfeso. Durante os anos que esteve naquela cidade, Paulo investiu tempo e energia no ensino da Palavra, no cuidado pastoral e na formação da

igreja. Seu coração transbordava de amor e responsabilidade por aqueles irmãos.

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O poder do Evangelho de Jesus Cristo é extraordinário, pois ele é capaz de transformar vidas de maneira profunda e duradoura. Em 2 Coríntios 5:17, somos

lembrados de que, quando fomos alcançados para a salvação pela graça de Deus, fomos tornados uma nova criação; as coisas antigas já passaram, e tudo

se faz novo. Isso é uma prova incontestável do poder transformador do amor e da graça de Deus.

No texto de 1 Coríntios 6:9-11, somos relembrados que os crentes da cidade de Corinto eram aprisionados a uma longa lista de pecados, de naturezas mais diversas. Relembre o que Paulo disse:

"Vocês não sabem que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não se enganem: aqueles que se envolvem em imoralidade sexual, adoram ídolos, cometem adultério, se entregam a práticas homossexuais, são ladrões,

avarentos, bêbados, insultam as pessoas ou exploram os outros não herdarão o reino de Deus. Alguns de vocês eram assim, mas foram purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus" (1 Coríntios 6:9-11).

Tanto Jesus quanto os apóstolos afirmaram que os últimos dias seriam marcados pela presença de falsos mestres, que levariam mensagens que acariciariam o coração dos ouvintes. Profeririam mentiras doces, pois essas são sempre atraentes e prometem facilidades e grande bem-estar nessa vida.

A advertência de Jesus e dos apóstolos é que cresçamos no conhecimento das escrituras, a fim de experimentar amadurecimento para discernir o falso do verdadeiro ensino.

No livro de Atos, encontramos um exemplo notável de sabedoria e discernimento por parte dos crentes da cidade de Beréia. Quando Paulo, Silas e Timóteo pregaram a palavra de Deus na sinagoga, em vez de rejeitarem ou aceitarem precipitadamente o que foi dito, eles buscaram a verdade com zelo e dedicação.

Nem sempre o bem que fazemos será recebido com gratidão. Pelo contrário, podemos colher dificuldades pelo bem praticado. Vemos isso acontecer na vida

de Paulo e Silas. Esses dois heróis da fé, após libertarem uma jovem possuída por um espírito maligno, enfrentaram perseguição e prisão injusta. Apesar de gravemente feridos e injustiçados, Paulo e Silas escolheram um caminho diferente do desespero e da queixa. Escolheram cantar louvores ao Senhor.

Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam (Atos 16:25). Essa atitude revela o coração daqueles valentes missionários. Mesmo em meio à humilhação e dor física, eles mantiveram seus olhos fixos no Senhor e encontraram forças para louvá-Lo. Em vez de murmurar sobre as injustiças sofridas, consideraram-se

privilegiados em serem chamados a suportar o sofrimento por causa do nome de Jesus.

O agir maligno é astuto, criativo, pervertido e extremamente perigoso! Vemos isso nesse relato que ilustra o incrível poder de Cristo para libertar pessoas

aprisionadas pelo maligno, pelo engano religioso, pela idolatria e pelas mais diversas ideologias.

Nesse trecho do livro de Atos, Paulo e seu companheiro de viagem Silas, encontraram uma jovem possuída por um espírito adivinhador, que gerava lucro para seus donos através de suas práticas. Ela os seguiu por muitos dias,

proclamando que eles eram servos do Deus Altíssimo e anunciavam o caminho da salvação.

No livro de Atos, encontramos um relato poderoso sobre o impacto da pregação de Paulo e Barnabé em Antioquia. Eles compartilharam o Evangelho com tamanho poder e agir do Espírito Santo, que muitas vidas foram

transformadas, resultando em inúmeras conversões.

A mensagem da salvação em Jesus reverberou por toda a cidade, e as transformações não se limitaram apenas à decisão de crer. As conversões produziram um estilo de vida marcante na vida dos novos discípulos de Jesus.

Eles não apenas aceitaram o Evangelho de forma teórica, mas viveram-no de forma prática, demonstrando amor e compaixão uns para com os outros e para com aqueles ao seu redor.

O livro de Atos nos traz um registro impressionante! Nele, descobrimos que, através da obra de Cristo na cruz, uma nova ordem foi estabelecida na história humana. O cumprimento das profecias tornou-se evidente. Antes, os judeus se fechavam em um gueto religioso, acreditando equivocadamente que a salvação estava restrita à sua descendência ligada ao sangue de Abraão. Porém, o

projeto de Deus sempre foi abençoar e transformar pessoas de todas as tribos, línguas, raças e nações.

Desde sempre, Deus amorosamente desejava salvar pessoas de todo o mundo. O profeta Isaías falou sobre isso, mencionando o Messias que nasceria 700

anos depois: "Ele não vacilará nem desanimará, até que estabeleça a justiça na terra. As terras distantes esperam por Suas leis." (Isaías 42:4)