por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .

Quem nasce de Deus recebe uma nova natureza e não vive na prática do pecado. A justiça e o amor ao próximo são marcas dos filhos de Deus. Devemos abandonar as obras das trevas, purificar nossas atitudes e refletir Cristo no mundo, sendo luz e revelando o amor do Pai.

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Ao aceitarmos Cristo, somos transformados em seres espirituais à Sua imagem. Com essa esperança, devemos viver em santidade, revelando Seu amor em nossas atitudes. Na volta do Senhor, receberemos um corpo glorificado. Por isso, hoje devemos rejeitar o pecado e manifestar Cristo em tudo o que fazemos.

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Agir com soberba é seguir os valores do mundo, não de Deus. João ensina que o amor ao mundo afasta o amor do Pai. Para mostrar que somos filhos de Deus, devemos viver como Cristo: com humildade, amor e entrega, revelando a vontade do Pai e sendo luz no mundo.

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Jesus nos chamou para ser luz no mundo. Isso se revela quando amamos como Ele: sem distinção, com entrega e compaixão. O amor verdadeiro mostra que andamos na luz, conhecemos o Pai e somos discípulos de Cristo. Ser luz é viver o amor que revela Deus aos outros.

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Não há meio-termo: ou caminhamos na luz ou permanecemos nas trevas. Quando entendemos o que Deus nos ofereceu por meio de Cristo, somos chamados a nos submeter à Sua vontade. Caso contrário, insistimos em viver nas trevas — exatamente como João nos alerta em sua primeira carta, capítulo 1:5-7:

“A mensagem que dele ouvimos e que anunciamos a vocês é esta: Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1João 1.5–7 NAA)

Vivemos na luz, guiados pelos valores eternos do Reino de Deus, com integridade ou seguimos nas trevas, moldados pelos padrões deste mundo. Mesmo dentro da religiosidade, se mantemos em nosso coração os valores naturais, revelamos que ainda não estamos na luz, nem alinhados ao coração de Cristo.

Andar na luz é se permitir ser confrontado pela verdade. É ser transformado, rejeitar os valores mundanos, abandonar a velha natureza e se revestir de Cristo. Por isso, escolher entre luz e trevas é uma decisão diária — feita à medida que avançamos rumo ao amadurecimento e ao conhecimento de Cristo. 

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Não há outra fonte de vida além de Deus, nosso Pai. É Dele que recebemos a vida, revelada por meio de Cristo. João confirma isso em sua primeira carta, capítulo 1, versículos de 1 a 4:

“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida — e a vida se manifestou, e nós a vimos e dela damos testemunho, e anunciamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada —, o que vimos e ouvimos anunciamos também a vocês, para que também vocês tenham comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo. E escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa.” (1João 1.1–4 NAA)

Cristo nos revelou a vida plena de Deus. Ele tornou visível o Deus invisível. A vida que estava em Deus foi revelada a nós por meio de Cristo, para que pudéssemos viver a verdadeira vida e a verdadeira comunhão — uma participação mútua, unidos em um só Corpo. Por meio de Cristo, revelamos o Pai e Seu amor ao mundo. Por isso, nunca podemos nos esquecer: só recebemos a vida que vem do Pai, revelada por Cristo.

Não há outro caminho para viver a vida verdadeira — a vida eterna do Criador — senão por meio de Cristo. Ele se ofereceu por nós, morreu e ressuscitou, para que pudéssemos viver em novidade de vida. Em comunhão com Ele, participamos da vida que vem do Pai, desfrutando da alegria completa e da comunhão plena que Cristo tornou possível com Sua oferta de amor.

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Cientes de que o Senhor virá e tudo o que conhecemos será destruído, devemos viver com vigilância, aguardando o Dia do Senhor. Precisamos estar prontos para o novo céu e a nova terra, como Pedro afirma em sua segunda carta, capítulo três:

“Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus. Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos se derreterão pelo calor. Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça.” (2Pedro 3.11–13 NAA)

Sabendo que tudo o que existe hoje será desfeito, nossas vidas devem refletir o Senhor ao mundo. Isso significa viver como filhos separados, comprometidos com o Seu Reino, revelando Sua justiça e expressando Suas virtudes em nossas relações. Só assim estaremos verdadeiramente preparados para o novo — para o cumprimento das promessas de Deus, para o novo céu e a nova terra onde reina a justiça.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .

Vivemos o tempo da graça — o momento em que Deus nos convida ao arrependimento. O fim virá e Ele deseja que sejamos salvos. Deus é fiel e cumpre Suas promessas, como vemos na segunda carta de Pedro, capítulo 3, do versículo 8 ao 10:

“Mas há uma coisa, amados, que vocês não devem esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos são como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. Porém, o Dia do Senhor virá como um ladrão. Naquele dia os céus passarão com grande estrondo, e os elementos se desfarão pelo fogo. Também a terra e as obras que nela existem desaparecerão.” (2Pedro 3.8–10, NAA)

O Dia do Senhor é certo. Ele ainda não veio porque Deus em Sua misericórdia, espera que todos nos arrependamos e conheçamos Sua graça. É da vontade Dele que todos experimentem Seu amor e recebam a salvação por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor.

Mas não podemos ignorar: o Dia do Senhor também é uma promessa. E quando chegar — e não está longe — tudo o que conhecemos será destruído. Deus estabelecerá novos céus e nova terra.

Que possamos entender que, mesmo parecendo demorado, Deus não falha. Ele deseja que nos arrependamos e vivamos pela Sua graça. O Dia do Senhor virá e com ele, o cumprimento da promessa: um novo céu, uma nova terra, onde a justiça reinará e Deus habitará entre nós.

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Quando nos perdemos? Quando trocamos os valores eternos e a fé que vem de Deus por dinheiro. Quando a ganância e a avareza falam mais alto que qualquer princípio. É sobre isso que Pedro alerta em sua segunda carta, capítulo 2, versículos 14 e 15:

“Eles têm os olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecado. Enganam almas inconstantes e têm o coração exercitado na avareza, essa gente maldita. Tendo abandonado o reto caminho, desviaram-se e seguiram pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o pagamento pela injustiça.” (2Pedro 2.14–15 NAA)

Como reconhecer quem permanece firme nas promessas de Deus e quem busca apenas seus próprios interesses, mesmo aparentando religiosidade?

Observemos como lidam com o dinheiro. Se são gananciosos e avarentos, seus deuses são as riquezas deste mundo, servem ao dinheiro, não a Deus. Por trás da aparência religiosa, o objetivo é manipular para benefício próprio.

por: Ennio Gomide dos Santos ./ .Caminhar na Graça / .

Sem o conhecimento do Senhor, sem entender as Escrituras, sem crermos nas promessas e sem nos movermos em direção ao chamado de Deus, não conseguiremos identificar os falsos mestres que se infiltram na igreja. Pedro nos alerta sobre isso em sua segunda carta, capítulo 2, do versículo 1 ao 3:

“Assim como surgiram falsos profetas no meio do povo, também haverá falsos mestres entre vocês. Eles introduzirão heresias destruidoras, chegando a renegar o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, o caminho da verdade será difamado. Movidos por avareza, eles explorarão vocês com palavras fictícias. Mas, para eles, a condenação decretada há muito tempo não tarda, e a destruição deles não caiu no esquecimento.” (2Pedro 2.1–3 NAA)

Só conhecendo profundamente as Escrituras, mantendo um compromisso sincero com o Senhor e buscando a vontade do Pai com a dependência do Espírito Santo, seremos capazes de discernir os falsos mestres. Eles se apresentam com aparência de religiosidade e falsa piedade, mas manipulam, enganam e exploram aqueles que não julgam os que ouvem à luz da Palavra.

Para não sermos enganados, precisamos aprender a avaliar e julgar tudo o que é dito e feito, tendo as Escrituras como referência. Assim, entenderemos a vontade de Deus, rejeitaremos ensinamentos distorcidos e protegeremos nosso coração contra enganos. O discernimento espiritual é nossa defesa contra os falsos mestres.