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Na cosmologia das tradições iorubás, Oxóssi emerge como uma figura central, um arquétipo de sabedoria enraizado na natureza. Ele é o guardião das florestas, o senhor das matas, que além de prover alimento para sua comunidade, desempenha um papel transcendental na evolução do homem. Assim como o caçador que, munido de arco e flecha, percorre os domínios selvagens em busca de presas, nós também somos chamados a trilhar caminhos em busca de nossos objetivos e crescimento pessoal.

Numa analogia simbólica, podemos compreender que a jornada do caçador reflete aspectos essenciais da nossa própria jornada de evolução. Assim como Oxóssi e os demais deuses caçadores, como Diana e Artemis, trazem consigo sabedoria ancestral, nós também somos dotados da capacidade de aprender com a natureza e suas leis. Por meio da observação atenta, da paciência e da adaptação às circunstâncias, o caçador sobrevive e prospera, e assim também nós devemos agir em nossas vidas.

O caçador é uma metáfora vívida da busca pela excelência, pela superação dos desafios e pelo desenvolvimento pessoal. Cada estratégia empregada na caça - desde a camuflagem e paciência até o uso de armadilhas e iscas - reflete princípios de sabedoria que podemos aplicar em nossas próprias vidas. O arco e flecha, símbolos icônicos do caçador, representam a precisão, o foco e a determinação necessários para atingir nossos objetivos.

Assim como Oxóssi e seus pares deidades ensinam lições de conexão com a natureza, equilíbrio, resiliência e conhecimento, também nós podemos nos inspirar em suas histórias para encontrar significado em nossa própria jornada. Somos chamados a buscar a harmonia com o mundo ao nosso redor, a adaptar-nos às mudanças, a aprender com nossas experiências e a transmitir esse conhecimento às gerações futuras.

Nessa jornada de autodescoberta e crescimento, somos desafiados a desenvolver não apenas habilidades práticas, mas também uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo que nos cerca. Como o caçador que conhece os segredos das florestas e aprende a ler os sinais da natureza, nós também devemos cultivar a sabedoria interior que nos guia em nossas escolhas e ações.

Cada passo dado na jornada do caçador é uma oportunidade de aprendizado e crescimento, uma chance de nos tornarmos mais sábios, mais resilientes e mais conectados com a teia da vida. Assim como Oxóssi, Diana e Artemis, que personificam o espírito do caçador em suas respectivas mitologias, nós também podemos encontrar dentro de nós mesmos a força e a sabedoria necessárias para superar desafios e alcançar nossos objetivos.

É importante lembrar que a jornada do caçador não é apenas uma busca por alimento físico, mas também uma busca por alimento espiritual e emocional. Assim como o caçador se alimenta da carne da presa, nós também devemos nos alimentar da sabedoria que encontramos ao longo do caminho, nutrindo nossa alma e fortalecendo nosso espírito.

Portanto, que possamos abraçar a jornada do caçador com coragem, determinação e humildade, aprendendo com cada desafio e celebrando cada conquista. Que possamos nos tornar verdadeiros caçadores de sabedoria, guiados pela luz interior que nos leva em direção ao nosso verdadeiro eu e ao nosso propósito mais elevado na vida. Assim como Oxóssi, Diana, Artemis e todas as divindades caçadoras que nos precederam, que possamos deixar um legado de sabedoria e inspiração para as gerações futuras, honrando o ciclo eterno da vida e da evolução do homem.

Em última análise, o caçador nos lembra que a evolução do homem está intrinsecamente ligada à sua conexão com a natureza e sua capacidade de aprender e crescer através das experiências da vida. Assim como Oxóssi e seus pares perpetuam o ciclo eterno da sabedoria, também nós, como seres em constante evolução, podemos encontrar na jornada do caçador uma fonte inesgotável de inspiração e aprendizado.

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[Em cena, um cenário despojado. Uma luz âmbar incide sobre um ator, vestido com um terno escuro e uma gravata borboleta. Ele se aproxima do público com um olhar penetrante, desafiador.]

[O ator faz uma pausa, mantendo o olhar fixo.]

[Com gestos amplos e expressivos, o ator continua sua performance.]

[O ator se aproxima ainda mais do público, olhando nos olhos de cada espectador.]

[Com um sorriso misterioso, o ator se afasta lentamente, deixando uma aura de mistério no ar.]

[O ator desaparece na penumbra, deixando o público imerso em reflexões profundas sobre o papel de Exu e o despertar da consciência.]

O CAS7 DA LIRA PARABENIZA O TATA ROBÉRIO ALVES PELO SEU ANIVERÁRIO TERRENO.

Ah, o mal... essa entidade tão desprezível quanto fascinante, tão repugnante quanto sedutora. O mal é como um vilão de novela mexicana, sempre pronto para aprontar suas travessuras e desafiar nossas noções de moralidade e ética.

Quem se atreve a definir o mal? Uma força tão astuta e elusiva que escapa às categorias simplistas que tentamos impor sobre ela. O mal não é apenas a ausência de bondade, é uma presença insidiosa que se insinua em cada esquina escura de nossas mentes tortuosas.

É fácil apontar o dedo para o mal lá fora, nos grandes ditadores, nos assassinos em série, nos corruptos que infestam os corredores do poder. Mas e o mal que habita dentro de nós? Aquela pequena voz que sussurra tentações e nos incita a ceder aos nossos desejos mais mesquinhos?

O mal é como um espelho distorcido que reflete nossas próprias fraquezas e falhas, nos confrontando com a verdade desconfortável de nossa própria natureza humana. É preciso coragem para encarar esse monstro de frente, para admitir que somos capazes de cometer atos cruéis e injustos quando pressionados contra a parede.

Mas, ah, também há uma estranha beleza no mal, uma fascinação mórbida que nos atrai como mariposas para a chama. É como se fôssemos hipnotizados por sua aura de mistério e perigo, incapazes de resistir ao seu chamado sedutor.

Ah, o mal... essa desculpa esfarrapada dos moralistas de plantão, sempre pronta para ser usada como bode expiatório para todos os nossos pecados e falhas. E quem é o protagonista dessa história? O tão temido e demonizado Diabo, é claro. Mas será que ele merece todo esse alarde?

Vamos lá, paremos de fingir que o Diabo é o grande vilão da nossa história. Ele é apenas uma criação conveniente para justificar nossas próprias fraquezas e deslizes morais. Quem precisa de um príncipe das trevas quando já temos tanta maldade dentro de nós mesmos?

O mal não é uma entidade externa que nos tenta com suas artimanhas diabólicas. É apenas uma parte inerente da condição humana, uma manifestação de nossas próprias contradições e falhas de caráter. E adivinha só? Não precisamos do Diabo para nos mostrar o caminho das trevas. Nós já sabemos muito bem como fazer isso por conta própria.

Então, paremos de culpar o Diabo por todos os nossos pecados e começemos a assumir a responsabilidade por nossas próprias escolhas. Ele pode até ser o bode expiatório perfeito para nossas desculpas esfarrapadas, mas no final das contas, somos nós que decidimos entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. Então, vamos parar de dar tanto crédito ao Diabo e começar a olhar para dentro de nós mesmos em busca das verdadeiras raízes do mal.

Na Esquerda não temos essa ilusão, sabemos que TODOS somos lobos… e os lobos caçam!

“Quando a tecnologia e o dinheiro tiverem conquistado o mundo; quando qualquer acontecimento em qualquer lugar e a qualquer tempo se tiver tornado acessível com rapidez; quando se puder assistir em tempo real a um atentado no ocidente e a um concerto sinfônico no oriente; quando tempo significar apenas rapidez online; quando o tempo, como história, houver desaparecido da existência de todos os povos, quando um esportista ou artista de mercado valer como grande homem de um povo; quando as cifras em milhões significarem triunfo, – então, justamente então — reviverão como fantasma as perguntas: para quê? Para onde? E agora? A decadência dos povos já terá ido tão longe, que quase não terão mais força de espírito para ver e avaliar a decadência simplesmente como… Decadência. Essa constatação nada tem a ver com pessimismo cultural, nem tampouco, com otimismo… O obscurecimento do mundo, a destruição da terra, a massificação do homem, a suspeita odiosa contra tudo que é criador e livre, já atingiu tais dimensões, que categorias tão pueris, como pessimismo e otimismo, já haverão de ter se tornado ridículas.” Martin Heidegger (1889-1976), em Introdução à Metafísica.

O Diabo, a Pombagira & o Sagrado Feminino