amos falar sobre como o movimento cristão do primeiro e segundo século viviam a essência do DNA do movimento de Jesus quando entenderam a ressignificação que Cristo havia realizado. Esse Ethos aponta para um modo de vida completamente contracultura, contrastante, mas acima de tudo atraente, envolvente.

Muito da causa de estagnação das igrejas é por falta desse entendimento e logicamente de sua prática. Como a igreja desconhece seus antecedentes, ela não pratica a causa pelo qual foi chamada. A ignorância inviabiliza a prática da igreja. Não somente isso, a igreja não vive a altura da vocação pelo qual foi criada.

Vamos entender o que eu Jesus fez para revitalizar a religião da sua época e como ele deu as chaves para revitalizar todas as igrejas ao longo das eras através daquilo que ele fez com a religião do seu contexto.

Grande parte das igrejas ainda operam num sistema que que não leva em consideração a ressignificação de Cristo. Elas ainda estão reféns de estruturas de liderança esquizofrênicas, sistemas de governos disfuncionais e corpo doutrinal descentrado do evangelho eterno.

Neemias era o copeiro do rei Artaxerxes, uma função de confiança, mas aceitou o desafio de 

1. Fortalecer a comunidade de Jerusalém, preparando-a para a reconstrução;

2. Reorganizar o povo na terra e na cidade;

3. Disciplinar o povo de volta às Escrituras e 

4. Corrigir eventuais abusos políticos, econômicos e religiosos.

Vamos articular ações para mudança de postura de cultura do líder da revitalização. Vamos mostrar como o ciclo da besta é comum nas igrejas que estão com a cultura de escassez e manutenção.

A busca por crescimento por adição é um vício. Se você olhar quase tudo que fazemos está condicionado para adicionar. O processo de revitalização aponta para essa mudança, de adicionar para multiplicar, de reter para liberar, de acumular para liberar, de crescimento aritmético, para crescimento geométrico.

Vamos entender como ajudar as igrejas a inclinar e não reclinar e declinar. Como elas podem viver à altura do seu ideal num claro movimento de multiplicação. Esse é o nosso sonho.

A questão é que a maior parte das congregações possuem uma cultura de subtração, estão no nível 1-3 em estágio de reclinação para declínio e morte. Elas perderam a sua causa primária e vivem à margem do seu ideal. Muitas dessas igrejas não possuem mais missão, causa. E sem missão não há movimento e a comunidade morre uma morte do espírito muito antes de morrer uma morte física. Se o ethos, DNA do movimento é perdido, a igreja esquece os princípios e valores e adotam formas de medições baseadas em números pelos números que promovem um sistema de no máximo adição.

Vamos situar a igreja nas últimas descobertas da sociologia da religião e da história dos movimentos. Como o ciclo dos movimentos podem ser fonte de consciencia para descobrir se estamos longe ou perto da causa original que dá sentido a nossa igreja e ao movimento Adventista.

Quando as igrejas superam as tensões de visão, medidas e métodos elas podem passar pelo processo de revitalização com muito mais eficácia.

A maior parte das igrejas querem desenvolver mudanças sem ajustar sua visão, sua maneira de medir o sucesso ou mesmo flexibilizar os seus métodos. Na verdade essas igrejas desenvolvem apenas mudanças estéticas.

Para que a mudança seja real, precisamos definir o que é sucesso pra nós de acordo uma cultura de igrejas de nível 4 e 5. Isso tem haver com os nosso valores. As nossas medidas diz respeito à aquilo que priorizamos. Isso vai determinar nossas narrativas. Nossos métodos apontam para onde colocamos nosso tempo, recursos e energia. Isso define nossos comportamentos.

Como ideias super apaixonadas, radicais, polarizastes, e sem base bíblica podem fazer parte da igrejas nos estágios 2-3 e assim gerar discrepâncias que afetam uma prática de igreja saudável.

Vamos ampliar o entendimento das igrejas de nível 1-3, pois elas estão em estágio de manutenção em direção ao declínio.

As igreja de nível 3 talvez sejam as mais difíceis para mudar. Elas acham que estão bem, pois o seu padrão de discipulado é baixo e o seu padrão de estruturas e programas é alto. Isso engana, porque a sua saúde espiritual e missionária é baixa, embora seus programas e prédios estejam lotados.

Nós queremos primeiro tornar essas igrejas conscientes de que elas precisam de uma intervenção séria na sua cultura. Porque se você não muda a cultura, as mudanças não são sustentáveis.

Vamos descrever os 5 níveis da igreja e sua relação com os três tipos de cultura. Nosso objetivo é ajudar as igrejas a terem pensamento de cultura de multiplicação o que as conduzem inevitavelmente a comportamentos de níveis mais elevados.